domingo, 27 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Um pouco da culinaria Nordestina
Arroz Doce
Ingredientes
1 xícara de arroz; 1 lata de leite moça e canela em pó.
Modo de fazer
Lave o arroz e escorra bem. Leve ao fogo numa panela grande com 1 1/2 litro de água. Quando ferver, abaixe o fogo e cozinhe até que o arroz fique macio. Junte o leite condensado, misture bem e retire do fogo.
* Querendo, sirva em tijelinhas individuais ou numa travessa. polvilhe o arroz doce com canela ou, para inovar, com uma calda à base de vinho tinto.
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Bolo de Fubá Cozido
Ingredientes:
Faça um mingau com duas xícaras (de chá) de fubá; 2 xícaras (de chá) de açúcar; 2 xícaras (de chá) de leite; 2 colheres (de sopa) cheias de manteiga; uma colher (de chá) de erva-doce; 4 cravos da Índia, uma rama de canela e uma pitada de sal.
Modo de Fazer:
Coloque todos os ingredientes numa panela, deixe cozinhar, mexendo sempre até ficar solto da panela. Deixe esfriar. Tome 4 ovos, bata as claras em neve, adicione as gemas batendo um pouco mais. Junte os ovos ao mingau já frio, adicione uma colher ( de sopa) bem cheia de fermento em pó dissolvido em uma xícara (de chá) de leite e um pires de queijo parmesão ralado. Leve ao forno quente em forma untada com manteiga.
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Bolo de Massa de Mandioca
Ingredientes:
1 quilo de massa de mandioca lavada e seca; 100 gr de manteiga; 6 gemas; 4 claras em neve; 400 gr de açúcar; 1 copo de leite de coco; 1 copo de leite de vaca
Modo de fazer:
Misturar na ordem acima todos os ingredientes, colocar numa forma untada e levar ao forno quente.
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Broa de Milho Verde
Ingredientes:
10 espigas de milho verde; 1 litro de leite; açúcar a gosto; 1 pitada de sal; 4 colheres (sopa) de queijo parmesão; 4 colheres (sobremesa) de fermento em pó e 1 colher (sopa) de margarina ou manteiga.
Como Fazer:
Lave as espigas e retire o milho do sabugo. Passe no liquidificador com um pouquinho de leite ou água. Acrescente o leite, o queijo ralado, o c6oco, o fermento, a margarina, o açúcar e o sal, misturando bem. Unte um tabuleiro com manteiga ou óleo e leve ao forno. Quando a mistura estiver coradinha ( o que leva cerca de 40 minutos), está pronta. A broa fica igual a um pudim bem consistente.
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Cocada
Ingredientes:
700 g de açúcar; 1 copo de água e 2 cocos ralados.
Como Fazer:
Leve o açúcar e a água ao fogo. Quando estiver em ponto de fio coloque o coco ralado. Tire do fogo colocando pequenas porções em forminhas de papel ou no mármore untado, deixando esfriar e depois corte em pequenos quadrados.
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Mungunzá
Ingredientes:
250g de milho branco para canjica; 1 litro de leite; 1 e ½ xícara de chá de açúcar; 1 xícara de chá de coco fresco ralado; canela em pó ou em pau, a gosto.
Modo de preparo:
Deixe o milho de molho na água por um mínimo de três horas, ou deixe por uma noite. Leve ao fogo em uma panela de pressão, com um litro de água, e cozinhe por 30 minutos. Deixe sair a pressão naturalmente. Se o milho já estiver macio, junte o leite, o açúcar e o amendoim, cozinhando por mais 30 minutos com a
panela sem a tampa. Servir quente, morna ou gelada. Se gostar, polvilhe com canela em pó. Existe uma variação que substitui o coco ralado por amendoim torrado e moído de forma grosseira. Espécie de mingau com milho branco, leite, açúcar e coco ralado. Também é popular e jocosamente chamado de chá-de-burro. Nos estados do sul, é chamada de canjica de milho branco ou apenas de canjica.
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Pudim de Macaxeira
Ingredientes:
500 gramas de macaxeira cozida em água e sal; 3 ovos inteiros; 2 copos de leite de coco; 2 copos de açúcar; 1 colher de sopa rasa de maizena; 1 colher de sopa rasa de manteiga; 1 pitada de sal
Modo de fazer:
Depois da macaxeira cozida ,ponha todos os ingredientes no liquidificador e despeje numa forma para pudim, untada com manteiga e leve ao forno quente até dourar.
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Tapioca
Ingredientes:
Goma de tapioca; Fatias bem finas de queijo coalho; Coco fresco ralado; Manteiga de garrafa.
Modo de Preparo:
Passe a goma pela peneira. Esquente bem uma frigideira e, sem untar, coloque uma porção da goma (o suficiente para cobrir com uma camada bem fina o fundo da panela). Coloque algumas fatias de queijo, uma porção de coco ralado e um pouco de manteiga. O fogo deve estar bem brando para a massa não queimar. Quando o recheio esquentar e o queijo começar a derreter, dobre a massa ao meio, apertando as bordas com uma colher para fechar a tapioca. Pronto. Para fazer outra, limpe bem a frigideira com um pano seco e esquente-a novamente. Só aí, coloque outra porção de goma.
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Bolo de Batata Doce
Ingredientes:
1 quilo de batata doce cozidas e amassadas; 3 xícaras de açúcar refinado; 4 gemas; leite puro de 1 coco; 120 g de manteiga; 100 g de castanhas torradas e moídas; 1 xícara de farinha de trigo; 1 colher de chá de fermento; 2 claras em neve.
Modo de fazer:
Junte a batata com todos os ingredientes. Se ficar pesado, junte um pouco de leite de vaca. Bata bem e coloque, por último, as claras em neve. Forno quente em forma untada.
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Bolo de Macaxeira
Ingredientes:
1 quilo e meio de macaxeira crua ralada ,espremida e peneirada (peneira grossa); 2 copos de açúcar; 1 copo de leite de coco; 1 coco raspado; 4 ovos inteiros; 100 gr de manteiga
Modo de fazer:
Misturar pela ordem todos os ingredientes, colocar numa forma untada e levar ao forno quente até dourar.
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Bolo de Milho
Ingredientes:
1 1/2 copo de flocos de milho, 2 1/2 copos de açúcar, 3 copos de leite, 1/2 copo de farinha de trigo, 1 1/2 copo de leite de coco, 6 ovos, 1 xícara de queijo parmesão ralado, 1 colher de sopa de erva doce, 1/2 colher de sopa de cravo-da-índia, 1 colher de sopa de fermento e 1 colher de chá de sal.
Modo de Fazer:
Peneire os flocos de milho. Junte o leite, o açúcar e o sal. Leve ao fogo até engrossar e deixe a mistura reservada. Prepare um chá com a erva doce e o cravo. Enquanto o chá esfria, bata os ovos. Junte a farinha e o leite de coco. Acrescente o queijo, o fermento e o chá. Despeje tudo aos poucos na massa do milho. Levar ao forno por meia hora em fôrma untada e polvilhada.
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Canjica
Ingredientes
2 xícaras de chá de milho p/ canjica Leite 2 xícaras de chá de açúcar Canela em pedaços Cravos-da-Índia Canela em pó.
Modo de fazer
Na véspera, coloque o milho de molho numa tigela com água. No dia seguinte, escorra o milho, passe-o para uma panela de pressão, cubra com água e leve ao fogo. Deixe esfriar até poder abrir a panela, verifique se o milho já está macio. Se não estiver, cozinhe mais um pouco. Depois, junte leite suficiente para cobrir todo o milho. Coloque o açúcar, pedaços de canela e cravos-da-índia a gosto e cozinhe em fogo mínimo, mexendo de vez em quando com a colher de pau até obter um caldo grosso e saboroso. Deixe esfriar e passe para uma compoteira. Na hora de servir, polvilhe a canela em pó.
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Cuscuz de Milho
Ingredientes:
250 g de flocos de milho; 1 coco raspado; sal a gosto; água.
Modo de fazer:
Com a água salgada, umedeça os flocos de milho, misture bem e leve a cozinhar no cuscuzeiro ou faça o seguinte: ponha uma chaleira no fogo com água para ferver; em um pires, coloque a massa formando montes; cubra com um guardanapo úmido, amarre atrás do pires e tampe, com o mesmo a boca da chaleira. Com 10 a 15 minutos, está cozido o cuscuz. Deixe esfriar e ensope com leite de coco açucarado e com um pouquinho de sal, levando-o ao fogo ligeiramente, mexendo sempre até ferver.
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Bolo de Fubá
Ingredientes:
4 ovos Leite 1 xícara de chá de óleo 2 xícaras de chá e açúcar 1 copo de leite fervente 1 xícara de chá de fubá 1 colher de sopa de fermento em pó Canela em pó
Modo de Fazer:
Pré-aqueça o forno. Quebre os ovos na tigela da batedeira e adicione o óleo e o açúcar. Bata até misturar tudo muito bem. Junte o leite fervente e torne a bater. Adicione a farinha, o fubá e o fermento aos poucos batendo sempre. Despeje numa assadeira untada com óleo e leve ao forno quente para assar até que ao enfiar um palito na massa este saia seco. Tire do forno e polvilhe com uma mistura de açúcar e canela em partes iguais.
Dica:
Após a adição do leite fervente, o bolo deve ser batido rapidamente e levado ao forno já quente em seguida. Assim ficará macio e levemente úmido.
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Pamonha
Ingredientes
5 espigas de milho verde grandes 1/2 xícara de chá de leite 1 colher de sopa de manteiga 1 xícara de chá de açúcar.
Modo de fazer
Descasque as espigas(reserve as palhas), eliminando os fios. Usando uma faca afiada, corte os grãos de milho bem rente ao sabugo. Coloque-os no copo do liquidificador e bata até obter um creme e reserve. Aqueça o leite junto com a manteiga e o açúcar até que a manteiga derreta. Apague o fogo e deixe esfriar. Enquanto isso, escolha as palhas maiores, dobre-as e costure as laterais, fazendo saquinhos. Adicione o creme, mexa bem e distribua o creme obtido entre os saquinhos. Feche-os bem, amarrando com tiras de palha. Coloque os saquinhos numa panela com água e cozinhe até que a pamonha esteja firme e a palha amarelada. Sirva-as quente ou frias.
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Pé-de-Moleque
Ingredientes:
1 xícara de chá de glicose de milho 2 xícaras de chá de açúcar 300 g de amendoim cru, Sem casca 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio para untar.
Modo de Fazer:
Misture a glicose de milho, o açúcar, o amendoim 4 colheres de água e leve ao fogo para cozinhar. Deixe ferver, mexendo com uma colher de pau por uns 25 minutos ou até que o amendoim comece a estalar. Mantenha no fogo por mais 3 minutos. Adicione o bicarbonato sem parar de mexer. Tire do fogo e continue batendo mais um pouco com a colher. Despeje numa, superfície de mármore untada e deixe esfriar. Corte os pés-de-moleque em quadradinhos ou losangos e arrume-os numa travessa.
Dica:
Para cortar pés-de-moleque mais uniformes, risque o doce com a ponta da faca enquanto ele ainda está mole. Depois é só cortar nas linhas.
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Bolo de Milho Verde
Ingredientes:
6 espigas de milho verde; 2 xícaras (de chá) de leite; 2 colheres (de sopa) de margarina derretida; 2 xícaras (de chá) de açúcar; quatro ovos; uma colher (de café) de canela em pó; uma colher (de sobremesa) de fermento em pó
Modo de fazer:
Retire os grãos de milho verde com uma faca afiada, cortando-os rente ao sabugo. Coloque no liquidificador o milho e o leite e bata muito bem. Junte os ovos, o açúcar, a canela e a margarina, batendo até ficar uma mistura homogênea. Finalmente acrescente o fermento. Unte muito bem uma assadeira com margarina. Leve ao forno por aproximadamente 40 minutos. Deixe esfriar e corte em quadrinhos. Leva de duas a três horas para esfriar.
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terça-feira, 15 de setembro de 2009
CONVITE
SECRETARIA DE CULTURA, ESPORTES E LAZER.
CONVITE
CONVITE
Virmos através deste, convidar-lhe para realização da II Conferencia Municipal de Cultura, que acontecerá nos dias 16,17 e 18 de setembro 2009, no Colégio PIAGET em Jaboatão Centro.
Dia 16/09 às 19h. Palestra com o Escritor ARIANO SUASSUNA
Dia 17/09 às 09h. Conferencia (Políticas Culturais)
Dia 18/09 às 09h. Conferencia (Políticas Culturais)
Local: Colégio PIAGET (Próximo ao estado de futebol Jeferson de Freitas)
Jaboatão Centro.
Informações: 3462-4440(Paula)
sábado, 12 de setembro de 2009
Dicas de Livros
Justino, o Retirante &Justino, um menino de 12 anos, órfão, foge da seca, sa fome, da opressão dos grandes latifundiários. É mais um retirante que procura se livrar da cruel realidade nordestina. percorrendo os caminhos áridos do sertão, descobre a solidariedade e a amizade, e começa a alimentar um sonho capaz de transformar sua vida e a de sua gente. Escrito por Odete de Barros Mott da editora Atual.Nbsp; * * *
Teatro de Bonecos A arte de dar vida aos bonecos Mnu herdou dos avós, que viajaram durante toda a vida pelo sertão nordestino, brincando em vilas, praças, escolas e fazendas. Só para dar uma idéia, seu avô, Mestre Perfumado, foi um dos mais afamados mamulengueiros de Pernambuco.
Era uma vida difícil que os pais de Manu não queriam para o filho, mas não teve jeito: ele acabou se interessando mesmo pelos bonecos e aos poucos foi se tornando um brincante. Primeiro, entregava os bonecos aos pais, depois os comandava sem fala, nas cenas de luta e afins.
O aprendizado precoce fez dele o mais famoso animador de bonecos do País, o Rei do Mamulengo. Sua história está retratada no livro O Rei do Mamulengo, de Rogério Andrade Barbosa, um apaixonado pelo folclore e cultura brasileira.
As ilustrações são do pernambucano André Neves.
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sexta-feira, 11 de setembro de 2009
railer oficial do filme "Patativa do Assaré - Ave Poesia" de Rosemberg Cariry. Breve nos Cinemas.
Trailer oficial do filme "Patativa do Assaré - Ave Poesia" de Rosemberg Cariry.
Breve nos Cinemas.
Breve nos Cinemas.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
LASCADO DE SAUDADE
LASCADO DE SAUDADE
Autor: Vicente Nascimento
Autor: Vicente Nascimento
Trechos do livro do poeta popular Vicente Nascimento, lançado em dezembro de 2003, em João Pessoa - PB.
VICENTE FRANCISCO DO NASCIMENTO é natural de Salgueiro – PE, caçula de 16 irmãos, trabalhou na agricultura, foi fotógrafo, Patrulheiro Rodoviário Federal, aposentado, reside em João Pessoa. Sua apresentação na Tenda do Cordel deste ano 2009 será no dia 27 de junho as 20h e 40min.
Apresentação do poeta repentista, Oliveiras de Panelas:
Em LASCADO DE SAUDADE
você vê tanta poesia
de fazer inveja a Dante,
Píndaro de Alexandria,
Camões, Homero, Petrarca
e Castro Alves da Bahia.
NASCIMENTO é um poeta,
pela sensibilidade,
eu vou continuar lendo
livro dessa qualidade.
e assim levar a vida
ME LASCANDO DE SAUDADE.
Um livro feito com arte,
com gosto e desprendimento;
poeta de toda parte,
aqui expõe seu talento;
repentes feitos na roça,
no alpendre da palhoça,
na hora do sol poente;
assim que a Ave Maria
tocava ao final do dia
as esperanças da gente.
Vicente Nascimento:
Eu por exemplo fiquei
pensando na mocidade
foi aí que a saudade,
quando chegou eu lembrei,
então eu lhe perguntei,
o que é que ela fazia?
ela disse que trazia
dor no peito a vida inteira
A saudade é companheira
de quem não tem companhia.
No meu tempo de criança,
joguei pinhão e castanha,
brincava de perde e ganha,
sem perder a confiança,
inda guardo na lembrança,
eu fazia um currazim,
de vaca e boi de ossim,
pra dizer que era gado
Recordando o meu passado
tive saudade de mim.
Não posso vê nunca mais
o que vi quando criança,
as fantasias da vida,
e uma grande esperança
apenas ficou gravado
no arquivo da lembrança.
Minha aposentadoria,
graças a DEUS consegui,
sofri muito e aprendi
trabalhar em parceria;
com chuva, sol, noite e dia,
nunca cheguei atrasado
fui um ótimo empregado,
sem conhecer meu patrão.
Já cumpri minha missão,
hoje estou aposentado.
Fonte:http://literaturadecordel.vilabol.uol.com.br/
VICENTE FRANCISCO DO NASCIMENTO é natural de Salgueiro – PE, caçula de 16 irmãos, trabalhou na agricultura, foi fotógrafo, Patrulheiro Rodoviário Federal, aposentado, reside em João Pessoa. Sua apresentação na Tenda do Cordel deste ano 2009 será no dia 27 de junho as 20h e 40min.
Apresentação do poeta repentista, Oliveiras de Panelas:
Em LASCADO DE SAUDADE
você vê tanta poesia
de fazer inveja a Dante,
Píndaro de Alexandria,
Camões, Homero, Petrarca
e Castro Alves da Bahia.
NASCIMENTO é um poeta,
pela sensibilidade,
eu vou continuar lendo
livro dessa qualidade.
e assim levar a vida
ME LASCANDO DE SAUDADE.
Um livro feito com arte,
com gosto e desprendimento;
poeta de toda parte,
aqui expõe seu talento;
repentes feitos na roça,
no alpendre da palhoça,
na hora do sol poente;
assim que a Ave Maria
tocava ao final do dia
as esperanças da gente.
Vicente Nascimento:
Eu por exemplo fiquei
pensando na mocidade
foi aí que a saudade,
quando chegou eu lembrei,
então eu lhe perguntei,
o que é que ela fazia?
ela disse que trazia
dor no peito a vida inteira
A saudade é companheira
de quem não tem companhia.
No meu tempo de criança,
joguei pinhão e castanha,
brincava de perde e ganha,
sem perder a confiança,
inda guardo na lembrança,
eu fazia um currazim,
de vaca e boi de ossim,
pra dizer que era gado
Recordando o meu passado
tive saudade de mim.
Não posso vê nunca mais
o que vi quando criança,
as fantasias da vida,
e uma grande esperança
apenas ficou gravado
no arquivo da lembrança.
Minha aposentadoria,
graças a DEUS consegui,
sofri muito e aprendi
trabalhar em parceria;
com chuva, sol, noite e dia,
nunca cheguei atrasado
fui um ótimo empregado,
sem conhecer meu patrão.
Já cumpri minha missão,
hoje estou aposentado.
Fonte:http://literaturadecordel.vilabol.uol.com.br/
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o senhor dos aneis
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Matuto No Cinema
De: Jessier Quirino
"má rapai
eu fui lá na capitá rapai
eu assisti um filme altamente internacioná
pense num filme internacioná!
e tem uma coisa: um filme mafioso...
um fime mafioso...
Ói tinha dois atista:
tinha o atista que sofria e o atista que salvava.
Meu cumpadi
o atista que sufria: pense num cabra corajoso!
Rapai, o caba num tinha medo de nada não rapai!
Rapaz, os bandido!
os bandido pirigoso que só buchada azeda!
invocado que só um fiscal de gafiera
sério que nem um porco mijano!
tinha o dedo da grussura de um cabo de foimão!
amarraro o atista com imbira!
e tem uma coisa: imbira dos Estado Zunido,
num tem quem se solte não rapaiz!
Amarraro o atista com imbira,
butaro o caba sentado a força numa cadera
ai chego o bandido, buto o dedo na cara do atista e
disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá, num
sei que lá, num sei que lá.
Tá pensano que atista teve medo rapaiz?
O atista amarrado com imbira rapai, teve que ouvi
tudinho,
mas muito do tranquili, olhô pa cara do bandido assim
e disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá o quê
mermão???
mas rapaiz...esse bandido inchô feito um cururu no
sal, num sabe?
isfregô o dedo na cara dele assim e disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá, num
sei que lá, seu fila da puta!!!
Tu tá pensano que o atista teve medo?
oxe, amarrado com imbira, do jeito que tava,
ficô muito do tranquili, olhô assim pro vbandido e
disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá o
carai!!!
Mas meu cumpadi, esse bandido pegô um ar, pense numa
pegada de ar!
MAs raái, foi uma pegada de ar tão mudida do poico!
ai puxô uma chibata feita de virola de pneu de
caminhão, num sabe,
mais cumprida de que uma língua de manicure,
deu-lhe uma chibatada tão aparetada a um coice de
besta parida,
que ficô iscrito assim da taba dos quexo pa porta da
orlha do individuo: FIRESTONE
eu sei que nessa hora, no mei dos bandido,
tinha um que era do time do atista, rapai
do time da gente, num sabe?
e ele tava camuflado feito rapariga de pastô:
num tinha quem desconfiasse, rapaiz!
camuflado la por dento, e ele tinha um relógio, puxado
pa telefone,
ai ele foi prum pé de parede cum relógio dele
aí passô o bizu pa puliça que tava lá em baixo
ele pégô o relógio e disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá, num
sei que lá, num sei que lá,
contô tudinho à puliça
a puliça lá em baxo nos carro uvindo tudo pelos radio
e a puliça dos estado zunido, num se veste de puliça
não!
se veste de adevogado!
Aí a puliça dento dos carro só fez pegá o rádio
e chamá os carro tudim dos estado zunido rapaiz:
acunhe, acunhe, acunhe, acunhe, todos os carro
acunhe, que o negocio é serio,
acunhe, acunhe, acunhe, acunhe,
aí os carro acunharo,os carro acunharo, acunharo
aí era mais carro em cima do prédio, de quê romero em
cima de Pade Ciço
o prédio, rapai era um prédio grande,
tinha uns 2 ou 3 andá,
ou era um colégio de frera, ou era uma prefeitura
eu sei que num tinha quem entrasse:
um prédio todo de vrido, infeitado feito pintiadera de
rapariga, num sabe?
aí a puliça tome corda, tome corda, tome corda, tome
corda,
quando a gente pensava que era a puliça que ia subi
por fora do predio
pra salvá o atista,
aí veio o momento mais arrepiadô do filme, rapaiz!
foi quando chegô o atista principal, o atista
salvadô!
e ele vêi num avião daquele,
daquele avião que tem uma penera em cima, num sabe?
aí o avião vei
e o avião num vuava não: era parado, viu!
o avião ficô parado em cima da prefeitura,
pela capota de vrido a gente já via o atista, rapaiz
o atista forte com os peitão,
2 cinturão de bala, uma ispingarda da grussura dum
cano de esgoto, rapai,
aí o atista fico assim na porta do avião
Ó o nome do atista: Arnô Saijinegue!
agora, num é esses arnô saijinegue do sertão,
que dá no cu de todo mundo não!
é Arnô Saijinegue importado,
ou é da Chequilováquia, ou é da Bolívia, tá
entendendo?
Eu sei que o Arnô Saijinegue ficô9 na porta do avião
aí o chofer do avião olhô pra ele e disse:
acunhe! Pode pulá!
ai ele pulô la de cima, pulô la de cima, bateu no
telhado, furô a laje,
bateu mermo no jugá onde o atista tava preso com o s
bandido,
pego os bandido tudo desprevinido, comendo cuzcuz com
leite, rapaiz,
eu sei que nessa hora, o atista pegô a ispingarda
disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá,
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá,
ói ele matô tudinho!
aí apariceu mais bandido, e foi briga de sê midida a
metro!!
ele deu um tabefe no cor da orelha dum caba lá chamado
Mané Capado,
que ele borbuletô uns 2 palmo e caiu no chão feito uma
jaca mole
aí eve um bandido, rapaiz,
que homilhô o atista com uma dedada aonde as costa
muda de nome.
Meu cumpadi, esse homi ofendido na região glútea virô
uma fera
e entre a rapideiz da dedada e a imediatidade do êpa,
deu-lhe um berro nas oiça do sujeito que iscurrego na
froxura e caiu sentado.
Nessa hora, meu cumpadi, o atista partiu pra cima
dele
com um gênio de 150 siri dento de uma lata de
querosene,
deu-le um sopapo no serrote dos dente,
que chuveu canino, molar, e incisivo, por 3 dia no
sítio Boca Funda.
aí nessa hora, meu cumpadi, o bandido principal saiu
num derrapo de velocidade,
ai o atistao atista deu-lhe um chuvaréu de bala, meu
cumpadi,
que a gente teve que se abaxá dento do cinema,
aquelas letrinha que passa lá no filme ele derrubô
umas 140,
e eu ainda peguei umas 4: taqui pra você vê!!!
E o matuto, rapaz...
Anafalbeto de pai e mãe... e parteira
E sai do sertão pra capital
pra assistir um filme estrangeiro legendado
quando ele volta pro sertão,
mas ele num conta o filme todinho?
Anafalbeto de pai e mãe... e parteira
E sai do sertão pra capital
pra assistir um filme estrangeiro legendado
quando ele volta pro sertão,
mas ele num conta o filme todinho?
"má rapai
eu fui lá na capitá rapai
eu assisti um filme altamente internacioná
pense num filme internacioná!
e tem uma coisa: um filme mafioso...
um fime mafioso...
Ói tinha dois atista:
tinha o atista que sofria e o atista que salvava.
Meu cumpadi
o atista que sufria: pense num cabra corajoso!
Rapai, o caba num tinha medo de nada não rapai!
Rapaz, os bandido!
os bandido pirigoso que só buchada azeda!
invocado que só um fiscal de gafiera
sério que nem um porco mijano!
tinha o dedo da grussura de um cabo de foimão!
amarraro o atista com imbira!
e tem uma coisa: imbira dos Estado Zunido,
num tem quem se solte não rapaiz!
Amarraro o atista com imbira,
butaro o caba sentado a força numa cadera
ai chego o bandido, buto o dedo na cara do atista e
disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá, num
sei que lá, num sei que lá.
Tá pensano que atista teve medo rapaiz?
O atista amarrado com imbira rapai, teve que ouvi
tudinho,
mas muito do tranquili, olhô pa cara do bandido assim
e disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá o quê
mermão???
mas rapaiz...esse bandido inchô feito um cururu no
sal, num sabe?
isfregô o dedo na cara dele assim e disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá, num
sei que lá, seu fila da puta!!!
Tu tá pensano que o atista teve medo?
oxe, amarrado com imbira, do jeito que tava,
ficô muito do tranquili, olhô assim pro vbandido e
disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá o
carai!!!
Mas meu cumpadi, esse bandido pegô um ar, pense numa
pegada de ar!
MAs raái, foi uma pegada de ar tão mudida do poico!
ai puxô uma chibata feita de virola de pneu de
caminhão, num sabe,
mais cumprida de que uma língua de manicure,
deu-lhe uma chibatada tão aparetada a um coice de
besta parida,
que ficô iscrito assim da taba dos quexo pa porta da
orlha do individuo: FIRESTONE
eu sei que nessa hora, no mei dos bandido,
tinha um que era do time do atista, rapai
do time da gente, num sabe?
e ele tava camuflado feito rapariga de pastô:
num tinha quem desconfiasse, rapaiz!
camuflado la por dento, e ele tinha um relógio, puxado
pa telefone,
ai ele foi prum pé de parede cum relógio dele
aí passô o bizu pa puliça que tava lá em baixo
ele pégô o relógio e disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá, num
sei que lá, num sei que lá,
contô tudinho à puliça
a puliça lá em baxo nos carro uvindo tudo pelos radio
e a puliça dos estado zunido, num se veste de puliça
não!
se veste de adevogado!
Aí a puliça dento dos carro só fez pegá o rádio
e chamá os carro tudim dos estado zunido rapaiz:
acunhe, acunhe, acunhe, acunhe, todos os carro
acunhe, que o negocio é serio,
acunhe, acunhe, acunhe, acunhe,
aí os carro acunharo,os carro acunharo, acunharo
aí era mais carro em cima do prédio, de quê romero em
cima de Pade Ciço
o prédio, rapai era um prédio grande,
tinha uns 2 ou 3 andá,
ou era um colégio de frera, ou era uma prefeitura
eu sei que num tinha quem entrasse:
um prédio todo de vrido, infeitado feito pintiadera de
rapariga, num sabe?
aí a puliça tome corda, tome corda, tome corda, tome
corda,
quando a gente pensava que era a puliça que ia subi
por fora do predio
pra salvá o atista,
aí veio o momento mais arrepiadô do filme, rapaiz!
foi quando chegô o atista principal, o atista
salvadô!
e ele vêi num avião daquele,
daquele avião que tem uma penera em cima, num sabe?
aí o avião vei
e o avião num vuava não: era parado, viu!
o avião ficô parado em cima da prefeitura,
pela capota de vrido a gente já via o atista, rapaiz
o atista forte com os peitão,
2 cinturão de bala, uma ispingarda da grussura dum
cano de esgoto, rapai,
aí o atista fico assim na porta do avião
Ó o nome do atista: Arnô Saijinegue!
agora, num é esses arnô saijinegue do sertão,
que dá no cu de todo mundo não!
é Arnô Saijinegue importado,
ou é da Chequilováquia, ou é da Bolívia, tá
entendendo?
Eu sei que o Arnô Saijinegue ficô9 na porta do avião
aí o chofer do avião olhô pra ele e disse:
acunhe! Pode pulá!
ai ele pulô la de cima, pulô la de cima, bateu no
telhado, furô a laje,
bateu mermo no jugá onde o atista tava preso com o s
bandido,
pego os bandido tudo desprevinido, comendo cuzcuz com
leite, rapaiz,
eu sei que nessa hora, o atista pegô a ispingarda
disse:
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá,
num sei que lá, num sei que lá, num sei que lá,
ói ele matô tudinho!
aí apariceu mais bandido, e foi briga de sê midida a
metro!!
ele deu um tabefe no cor da orelha dum caba lá chamado
Mané Capado,
que ele borbuletô uns 2 palmo e caiu no chão feito uma
jaca mole
aí eve um bandido, rapaiz,
que homilhô o atista com uma dedada aonde as costa
muda de nome.
Meu cumpadi, esse homi ofendido na região glútea virô
uma fera
e entre a rapideiz da dedada e a imediatidade do êpa,
deu-lhe um berro nas oiça do sujeito que iscurrego na
froxura e caiu sentado.
Nessa hora, meu cumpadi, o atista partiu pra cima
dele
com um gênio de 150 siri dento de uma lata de
querosene,
deu-le um sopapo no serrote dos dente,
que chuveu canino, molar, e incisivo, por 3 dia no
sítio Boca Funda.
aí nessa hora, meu cumpadi, o bandido principal saiu
num derrapo de velocidade,
ai o atistao atista deu-lhe um chuvaréu de bala, meu
cumpadi,
que a gente teve que se abaxá dento do cinema,
aquelas letrinha que passa lá no filme ele derrubô
umas 140,
e eu ainda peguei umas 4: taqui pra você vê!!!
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