A insana verdade de Marcos Henrique (Marcos Henrique)
Sou um anjo pornográfico, que tem medo de voar; Sou um homem pornográfico, que tem medo de amar; Sou de tudo o mais, menos, de todo o mau, o melhor veneno, arte fraca, falsa que é meu poetar.
A insanidade me rodeia, olha; me namora, se esconde e se mostra sinuosamente para mim. Estou sego. Cego e fechado em meus pensamentos. Estou caótico e ultrapassado, estou excitado com a vida torta que escolhi.
Sou um anjo pornográfico, deleite de meus pensamentos pobres; Não. Eu sou o acaso, que mete medo nos que tem medo de serem controlados.
A ânsia por viver me mata cada dia menos, o vivo só cada dia mais, só entre rostos conhecido que não sei pronunciar seus segundos nomes, que pensam ser um ser, sem saber o que é o ser.
Me perco em pensamentos, perco e não me acho, acho que não me perco, enrolo com palavras doces que a cada dia me deixam mais seco, mais áspero, opaco, oco, meio vivo, meio morto, idolatra do poetar verdadeiro que em mim nunca há de se manifestar.
Conto com sua solidariedade, doem alimentos não perecíveis, "água potável", roupas, colchões e cobertores para os desabrigados das enchentes em Pernambuco.
As doações poderão ser feitas no quartel da Policia Militar, quartel dos Bombeiros.
Vejam os locais de arrecadação de donativos para as vítimas das chuvas Click Aqui!
"Lampião na Cabeça" (Rocco Jovens Leitores, 2010), de Luciana Sandroni ganhadora do Jabuti na categoria "Melhor Livro Infantil" em 1998, conta a trajetória de um dos "cabras" mais conhecidos do sertão brasileiro: Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.
Dedicada ao público jovem, essa biografia descreve a vida do cangaceiro por meio do relato da protagonista Helena. Em 1922, ele assumiu a liderança do bando de Sinhô Pereira. Nos quatro anos seguintes, praticaria ações de banditismo nos estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas.
Em fins de 1930, enquanto estava escondido na fazenda de um acolhedor de cangaceiros, conheceu Maria Déia Nenén, a Maria Bonita.
A epopéia de crimes do bando prosseguiu por mais seis anos, quando foi cercado na fazenda de Angicos, no atual município de Poço Redondo (Sergipe). Maria Bonita, Lampião e outros cangaceiros foram decapitados.
Vários costumes juninos representam atos em homenagem a São João. A fogueira, por exemplo, lembra o anúncio do nascimento de João Batista, filho de Isabel e primo de Jesus, à Virgem Maria. Como era noite e Isabel morava em uma colina, esta foi a forma encontrada para o aviso.
Por este motivo, nas noites de junho são montadas fogueiras como forma de celebração. Para a Igreja Católica, o acontecimento significa algo mais, o de preparar a vinda de Jesus. No sertão, o batismo de João também é lembrado com banhos à meia-noite no rio mais próximo.
Eu era ainda um adolescente quando pela primeira vez conheci esta festa popular. Vem pessoas de diversas regiões do estado para se encontrar em frente a igreja de Santo Antonio do Monte no Cabo de Santo Agostinho. È claro que nós muito jovens não íamos à festa por uma questão de fé, nós íamos encontrar as meninas, paquerar. Alias a data é propicia, pois a festa acontece quando se comemora o dia de Santo Antônio, que o Santo casamenteiro. Porém a lembrança do cenário era belíssimo, paisagem rural inesquecível, apesar das dificuldades de acesso. A festa ocorre em períodos de chuvas é inverno em Pernambuco, mas é uma excelente pedida ir a Santo Antonio do Monte. Mas as duas principais formas de ir é a pé em caminhada, ou a cavalo, pois o acesso de veículos é muito difícil, a não ser que sejam traçados ,ou bugres que se adaptem a trajetos difíceis. Por isto resolvi acompanhar a caminhada organizada por meu amigo Railtom que todos os anos organiza um grupo que vai em Cavalgada de Muribeca dos Guararapes até Santo Antonio do Monte ,na volta é claro tem uma cervejinha e muita festa rural ao som de forró . Pedi apoio ao meu amigo Betinho Gomes que de pronto através de sua acessória nos deu sessenta camisas com uma belíssima imagem de Santo Antonio. As fotos são da volta da caminhada no bar da amizade em Muribeca dos Guararapes, aonde vai se realizar no dia 27 de junho o concurso da carroça da carroça mais enfeitada, da mais bela Amazonas e Cavaleiro mais padronizado, além de pau de sebo e outras brincadeira rurais além de muito forro e buchada.
A tradição é preservada pelo povo simples, é mais uma festa rural, preservada pela comunidade rural, que apesar da insistência do poder publico em virar as costas para a importância desta tradição em sua cidade, os Pernambucanos aprenderam a amar e preservar seus costumes. Esta já deveria ter uma estrutura melhor, atrações locais e destaque no calendário de atividades culturais do município do Cabo de Santo Agostinho, aqui registramos nossos protestos ao Governo municipal do cabo de Santo Agostinho, que esta perdendo uma grande oportunidade de incentivar os costumes e a tradição popular. Aqui e Ali o nosso Blog vai invadindo o espaço cultural de algumas cidades para mostrar os costumes, tão sadios do nosso povo e vale salientar que este blogueiro é um matuto apaixonado pelas coisas do Campo.
Eventos como este, unem o pobre e o rico, o negro e o branco, jovens e adultos, pais e filhos, pois quebram paradigmas e barreiras de comunicação, pois vai na raiz da cultura ,na tradição de nossos avós que cortaram enormes distancias em grandes caminhadas a pé ou á cavalo, pois faz apenas 80 anos que se inventou o automóvel, ou seja tem gente vivendo entre nós que nasceu antes que o homem criasse o primeiro automóvel. Agora voltemos no tempo, vamos viajar 135 anos no temo, mais ou menos o tempo da Emancipação do Cabo de Santo Agostinho. A sede do governo de Jaboatão dos Guararapes era em Muribeca, prefeitura, cartório, fórum municipal, câmara de vereadores etc ,se precisavam ir ao Cabo de Santo Agostinho,tratar de negócios , vender ou trocar escravos, como iriam ? È claro que o cavalo era o animal que transportava seu cavaleiro para longas distâncias. E o asfalto? Asfalto que nada, não Havia asfalto, ele só chegou em 1950. Logo após a energia elétrica. Nosso povo é sofrido, mas é um povo forte, tecnologia é coisa da modernidade, e foi um bálsamo para as longas caminhadas que o nosso povo fez, e o automóvel serviu para aliviar os calos de bunda que muito cavaleiro e amazonas arranjou com suas montarias, e serviu para aposentar o cavalo, nosso velho companheiro com raras exceções, só viaja a passeio, e olhe lá, não tem casco que agüente.
Nosso prefeito Elias Gomes decretou estado de alerta máximo. Nossa cidade é cortada por dois grandes rios o Rio Duas Unas e o Rio Jaboatão que causam enchentes e alagamentos em nossa cidade e grandes prejuízos as comunidades ribeirinhas. Foi assim mais uma vez, os Rios transbordaram devido ao grande volume de chuvas que se precipitou sobre a nossa cidade. 322 mm em apenas 03 dias. Recebi uma ligação do meu amigo Luzarcus, Coordenador de cultura de Jaboatão, que me pedia em nome do Secretário de Cultura Ivan Lima, para fazer uma animação cultural, com as crianças que estavam desabrigadas, em cinco prédios públicos de nossa cidade. Confesso que fiquei vacilante quanto à forma como seria recebida a ideia por parte daquelas pessoas que estavam em tão grande flagelo. Liguei para Messias do Violão que me acompanha em todos os eventos e fui viver esta nova experiência. Já na primeira visitando CSU de Barra de Jangada, e no PETI, as crianças me ganharam e me deixaram a vontade. Na medalha de bronze, na Escola poeta Vinicius de Moraes, coloquei o coração no Centro desta tarefa, e olhei nos olhos de cada uma, compartilhando sua dor e seu sofrimento, e Deus transformou aquele momento triste de suas vidas, em um grande show, de solidariedade.
Deus proteja nossas crianças de outras enchentes, tomara o Prefeito Elias Gomes seja iluminado por ele, na solução de tão graves problemas estruturais, que persistem nossa, mas depois de ontem, eu nunca mais que vou deixar de estar juntinho das crianças em momentos desta natureza. Daqui por diante prefiro que as imagens falem mais que as palavras!
Aqui as famílias desabrigadas em Barra de Jangada. Jesus disse; Vinde a mim os pequeninos porque deles é o reino dos Céus. Vi as crianças com lanches refeições garantidas e profissionais de varias áreas cuidando destas famílias!
Com um pouco de solidariedade humana nós podemos operar milagres, pois o amor já é um milagre Divino!
II Encontro de Poetas e Cantadores de Violas e Feira de Literatura de Cordel em Muribeca dos Guararapes - Jaboatão dos Guararapes
Na foto Antonio Lisboa no Palco da Festa da Pitomba cantando ao lado do seu parceiro Edmilsom Ferreira
A secretaria de Cultura do município de Jaboatão dos Guararapes, promove a partir desta segunda-feira O II Encontro de poetas e Cantadores de Violas e feira de literatura de cordel no Bairro de Muribeca dos Guararapes onde começou nossa cidade. O evento acontece nos dias 21,22 e 23 de Junho de 2010, as 19;00hs em frente a Historia Igreja de N.S. Do Rosário. A feira de literatura de Cordel terá a organização do Cordelista Gersom Santos, poeta conhecido Nacionalmente, que freqüenta feiras em todo Brasil e faz exposição todo ano na feira de literatura de Cordel do Espírito Santo ,e que tem obra difundida em todas as cidades Pernambucanas.Seus textos serão um espetáculo a parte. Abaixo uma lista das atrações que se apresentam no palco sob a coordenação de Cobra Cordelista e Geraldo Valério;
Segunda feira 21/06/2010 Programação:
1.Azulão e Zé Ivo Repentistas. 2.Recital do poeta Altair Leal. 3.Matury e Pinto emboladores 4.Atrações locais e forro pé de serra;
Terça- feira 22/06/2010 Programação:
1,Passarinho e Valdeci emboladores. 2.Recital poético Gersom Santos. 3. Poeta e repentista Adiel Luna 4.Atrações locais e forro pé de serra;
Quarta - feira 23/06/2010 Programação:
1.Poeta e Cantador Allan Sales; 2.Repentistas Antonio Lisboa e Edmilsom Ferreira; 3.Atrações locais e forro pé de serra Participações especiais de Cobra Cordelista e Geraldo Valério, durante os três dias da feira de literatura de Cordel.
Vanju e Seu Geo contam a história do samba de roda e da viola machete em Amélia Rodrigues (BA). Parte integrante do Projeto "Um Brasil de Viola - Tradições e Modernidades da Viola Caipira"
Alguns dias antes de mudar, a pessoa tem que lavar a nova casa com água, vinho e mel e deixar secar naturalmente. Um dia antes da mudança, abrir uma lata de sardinha, uma garrafa de vinho e uma bisnaga. Colocar tudo isso no meio da sala e no dia da mudança, recolher tudo e jogar num jardim. Depois disso, não faltará, saúde e dinheiro e só reinará a felicidade no lar.
Para retirar o azar de sua casa
Pegue 7 pombos brancos, em dias de domingo, e coloque dentro de sua casa. Abra todas as janelas, e abra a gaiola dos pombos deixando eles saírem por onde quiserem, assim levando todo o azar em suas asas.
Para ter sorte em novos empreendimentos
Recorra aos poderes de uma simpatia. Antes de atirar-se a um novo empreendimento, tome um banho preparado com água morna, sal grosso, três folhas de hortelã, uma folha de arruda e meia colher de enxofre.
Para ter sorte no comércio
Quando abrir seu comércio pegue a chave do estacionamento e deixe durante três dias dormir no sereno. Depois disso, antes de inaugurar o comércio mande rezar uma missa ao santo de sua devoção.
Na noite de São João, de 23 para 24, deve-se enfiar uma faca virgem (nova) na bananeira. No dia seguinte, de manhã bem cedo, retire a faca que nela aparecerá o nome do(a) futuro(a) noivo(a). Outra variante dessa simpatia diz que o nome do(a) futuro(a) marido/mulher aparecerá escrito no caule da bananeira.
Alguns preferem ver o nome escrito no tronco da bananeira. Ainda há outra variante, mais rápida: enfia-se a faca na bananeira e, ao retirá-la, você ouvirá o nome do(a) futuro(a) companheiro(a).
Papéis mágicos
Na noite de São João, escreva em pequenos papéis o nome de vários(as) pretendentes. Enrole-os e jogue-os em uma bacia ou copo d'água. O papel que se desenrolar primeiro indicará o nome do(a) futuro(a) companheiro(a).
A idade do cônjuge
Passe um ramo de manjericão sobre a fogueira e jogue-o sobre o telhado de sua casa. Se na manhã seguinte ele ainda estiver verde, é sinal de casamento com pessoa jovem. Se estiver murcho, com pessoa mais velha.
Oráculo de carvão
Pegue dois pedaços de carvão da fogueira de São João. À meia-noite, coloque os carvões em uma bacia com água. Se afundar o maior é porque o marido vai morrer primeiro. Afundando os dois, o casal vai morrer junto. Se os dois carvões boiarem, o casal terá vida longa.
Sonho lotérico
Se você sonhar com um bicho na véspera de São João, deve jogar na loteria porque vai ganhar com certeza.
O poder do carvão
- O carvão que sobra depois que a fogueira apaga adquire poderes sobrenaturais. Com ele, pode-se cobrir os ovos das aves para que a ninhada seja forte e saudável. - Andar com um pedaço de carvão da fogueira no bolso traz felicidade e dinheiro o ano todo. - Jogar na fogueira um galho de alecrim, arruda ou uma trança de alho espanta o mau-olhado. - Os carvões que restarem podem ser enviados a parentes e amigos, pois são considerados bentos. - Quem possuir um carvão da fogueira viverá até o próximo São João.
O poder do mastro
- Para obter boa colheita, prenda junto à bandeira do mastro laranjas, pencas de banana e espigas de milho, pedindo a proteção dos santos. - As espigas de milho que ficam no mastro são recolhidas e usadas para o plantio. Dizem que quem achar no dia da festa uma espiga com 15 fileiras ficará rico.
Os milagres de Jesus(Raimundo Nonato da Silva) Lá na ceimão da montanha Com pena da mutidão Cinco pão com dois pexim Jesus segurou na mão Orou e abençoou E fez a mutiplicação
Mais de cinco mil pessoa Fora minino e minina Perece que aquele povo Tava com a fome canina Jesus não butou pretexto De pão sobrou doze sexto Diz a escritura divina
Fazia três dia que o povo Não comia arrois com fejão Tava morrendo de fome Sem ter alimentação Jesus deu um bom exemplo Eu acho que naquele tempo Não tinha nem macarrão
Como ovelha sem pastor Tava a mutidão também Jesus mandou dividir Em grupo de cinqüenta e de cem Deu pão com pexe pra todos Com fome não morreu ninguém
Sim a bibra diz também Que em Caná da galiléa Na festa de casamento Fez milagre não foi idéa Jesus fez da água vim E mandou da a platéa
Conforme a bibra revela Seu primeiro milagre foi ali Mandou por água nas talhas Disse aos garçom venha aqui Leve o vim ao mestre sala Pode começar sivi
Disse que um convidado Falou pro gasom ligeiro Em toda festa as pessoa Da logo o vim bom primeiro Mais aqui foi diferente O bom vei por derradeiro
Quando fez esse milagre Jesus se mandou da festa Pruque onde tem bibida O povo se manifesta E Jesus não demora muito Nos lugares que não presta
Tudo que aprendi na bibra Falo a verdade e não nego Jesus em Jerusalém Entrou montado no jegue Jesus fez a coisa certa Se fosse de bilicicleta Talvez ficasse no prego
O povo vendo Jesus Clamara e dero lovor Disse ozana ozana ozana Adoraro o criador Disse bendito é aquele Que vem em nome do senhor
Disse Jesus quem tem cede Quem tem cede venha amim Cede de pão e de água Não de tiragosto e vim Quem me aceitar agora É salve e feliz no fim
De origem francesa, a quadrilha era uma dança típica que celebrava os casamentos da aristocracia européia. Dançada em pares, já era praticada no Brasil desde 1820 e foi se popularizando desde então. Os tecidos finos da nobreza francesa deram lugar à chita, tecido mais barato e acessível, e o casamento nobre foi adaptado a uma encenação.
O enredo da união caipira é geralmente o mesmo: a noiva, que geralmente está grávida, é obrigada a casar pelos pais e o noivo recusa, sendo preciso a intervenção da polícia para que o caso se resolva. A quadrilha, como era no começo do século XIX, é realizada como comemoração do casório.
A mudança dos passos é anunciada por um locutor ao som do forró. Existem, hoje, as chamadas quadrilhas estilizadas com passos marcados e coreografias ensaiadas (que mais parecem aulas de ginástica aeróbica) e criadas exclusivamente para uma determinada música.
Forró
Existem duas atribuições para a origem do nome forró. Uma delas é que corresponda etimologicamente ao termo forrobodó, que - na linguagem do caipira brasileiro - quer dizer festança ou baile popular onde há grande animação, fartura de comida e bebida e muita descontração. A outra é ao termo inglês for all (para todos), usado para designar festas feitas nas bases americanas no Nordeste, na época da Segunda Guerra Mundial, e que eram abertas ao público, ou seja, “for all” e a pronúncia local transformou a expressão em forró. A música é tocada à base da sanfona, da zabumba e do triângulo, conhecida como arrasta-pé ou pé-de-serra, sendo esta última considerada a versão mais autêntica. O ritmo sofreu algumas variações e atualmente alguns músicos incorporaram o baixo, a guitarra e a bateria às suas melodias.
Baião
Acredita-se que a palavra baião tenha surgido de bailão, fazendo alusão a "baile grande". Esta dança popular do século XIX permite a improvisação, sendo mais rápido do que o xote que a torna mais viva.
A habilidade nos pés é maior, exigindo movimentos mais velozes do corpo. Os passos são acompanhados por palmas, estalos de dedos e "umbigadas". A marcação da dança segue a musicalidade dos cocos e da sanfona.
Ra somente um momento de descontração, pois era aniversario de Edir Pinto Peres nosso amigo e Vice–Prefeito de Jaboatão dos Guararapes. Estávamos no Restaurante Espeto na Mesa, de meu amigo Cícero, em Candeias, antigo Bar da Poeira, tradicional bar de quarenta anos (que resiste a tradição do nome , pois o nome se dá ,dos tempos em que a poeira cobria o estabelecimento quando os carros passavam pela estrada empoeirada , e era comum dizer, vamos tomar uma no Bar da Poeira).
A tradição persiste, apesar de hoje ser uma avenida prospera cheia de arranha céus, e o pavimento ter chegado, durante a gestão do ex-prefeito, de saudosa memória Gerado Melo, falecido em Janeiro de 2010. Ai quem foi dar uma palhinha e demonstrar suas Habilidades? Jackson Rocha (Secretário de Turismo e desenvolvimento econômico de Jaboatão dos Guararapes). No palco ao seu lado meus parceiros da Banda Tucanos do Forro, na Sanfona Nido do Acordeom, Ivanildo na bateria, Pereira na Zabumba, Mônica no triangulo e Messias no contra baixo. E ai o secretário demonstrou toda a sua intimidade com a música, pois ao violão arrancou aplausos dos presentes, cantando muito bem, e deixando a sua marca de boêmio e seresteiro. Agora sabemos de onde vem a vocação musical de seu filho, integrante da Banda Cascabulho, a mais grata revelação do carnaval 2010 do Recife.
Que outras noitadas venham companheiros, e a desfrutaremos ao lado de tão agradáveis companhias.
HISTÓRICO:Durante a dinastia carolíngia( século VI d.c.), portanto há quase 1500 anos,Carlos Magno, de religião cristã, lutou bravamente contra os sarracenos, de religião islâmica, impedindo-os de invadir o centro norte da Europa. A cavalhada é uma tradição dos torneios da Idade Média, onde os aristocratas exibiam em espetáculos públicos, sua destreza e valentia. Na verdade, cavalhada representa a luta entre mouros e cristãos. O feito foi amplamente divulgado, como mostra de bravura e lealdade cristã, por trovadores que viajavam por toda a Europa.
E ficou sendo conhecido como a "A Batalha de Carlos Magno e os 12 pares da França", um verdadeiro épico, cantado em trova, como forma de incentivar a população cristã contra as investidas dos exércitos islâmicos, que, apesar da derrota na batalha de Carlos Magno, não abandonou as investidas, principalmente ao sul da Europa, vindos da Mauritânia.
Conhecidos como mouros, os mulçumanos da Mauritânia, invadiram,no século VIII, o sul da Península Ibérica, dominando a região de Granada(Espanha), de onde foram expulsos somente em fins do século XV.
Foram quase 800 anos de ocupação moura por quase toda a península, o que, inegavelmente, colaborou para o avanço tecnológico destas nações, uma vez que os mulçumanos árabes, propagadores do islamismo, eram mais evoluídos, do ponto de vista tecnológico, artístico e cultural, do que os cristãos da época. Os reis que resistiram a este avanço refugiaram ao norte da península e mantiveram intacta sua cultura, vindo deles a iniciativa de expulsão da soberania moura na Península Ibérica. Incorporada ao folclore, durante séculos, a História de Carlos Magno era atração nas vozes dos trovadores e, somente em idos do século XIII em Portugal é que a Rainha Isabel resolveu instituí-la como uma festividade, aos modos de uma representação dramática, quase que como um jogo de xadrez, a fim de incentivar a instituição cristã e o repúdio aos mouros.
A sua realização está ligada à Festa do Divino Espírito Santo, que tem origem na tradição portuguesa e leva em conta o calendário da Igreja Católica. Segundo a liturgia religiosa, é o dia de Pentecostes, exatamente 50 dias após a Páscoa. Provavelmente a Festa do Divino Espírito Santo foi instituída pela rainha Isabel, esposa do rei trovador Dom Dinis, de Portugal. No Brasil essa tradição teria chegado por volta de 1756, com os portugueses, e ganhando perfil próprio em cada Estado, em cada região brasileira.
A FESTA: Na verdade, cavalhada representa a luta entre mouros e cristãos. São doze cavaleiros mouros e doze cavaleiros cristãos. No final da longa batalha, vencem os cristãos que ainda conseguem converter os mouros ao cristianismo. Trata-se de uma tradição praticada em várias regiões do Brasil, porém com diferenças marcantes de uma região para outra. Num grande campo de batalha, onde de um lado, o lado do poente, 12 cavaleiros cristãos vestidos de azul, a cor do cristianismo, lutam contra 12 cavaleiros mouros vestidos de vermelho, encastelados no lado do sol nascente. No Brasil esta representação dramática foi introduzida, sob autorização da Coroa, pelos jesuítas com o objetivo de catequizar os gentíos e escravos africanos, mostrando nisto o poder da fé cristã.
A hierarquia dos exércitos da Cavalhadas segue, tanto para os cristãos como para os mouros, a seguinte ordem: dos doze cavaleiros temos no mais alto posto o Rei, abaixo deste temos o Embaixador e seguindo abaixo os dez restantes cavaleiros. O último cavaleiro só subirá de posto se houver morte ou desistência de algum outro acima, o mesmo acontece com o Embaixador, que só tornar-se-á Rei se o próprio Rei morrer ou desistir. Durante três tardes, as “tropas” de cristãos e mouros representam, com seus desafios e carreiras, as lutas travadas entre Carlos Magno e os Sarracenos, que terminam no final da segunda tarde com a rendição, ou seja, a conversão e batismo dos mouros. Após a vitória dos cristãos, os mouros são batizados por um padre. Os cavalos também são amplamente ornamentados, com patas pintadas, protegidos na fronte com metais polidos, e envergando plumas na cabeça.
PERSONAGENS E VESTIMENTAS:
CRISTÃOS E MOUROS: Doze cavaleiros ,em ordem hierárquica,tanto cristãos como mouros. A mais luxuosa roupa pertence ao rei cristão e ao mouro. O rei cristão e seu embaixador usam de duas e três pontas. O rei mouro usa um capacete dourado do tipo romano. 1.o Rei 2.Embaixador 3.Dez cavaleiros. O último cavaleiro só subirá de posto se houver morte ou desistência de algum outro acima, o mesmo acontece com o Embaixador, que só tornar-se-á Rei se o próprio Rei morrer ou desistir.
Rei Cristão : Em roupas de cor azul, destaca-se pela liderança dos cavaleiros, e principalmente pela sua vestimenta diferente,típica da realeza.O Rei Mouro: Em roupas de cor Vermelha ,destaca-se dos demais Mouros, pela sua liderança a frente dos cavaleiros mouros e pelas suas vestimentas típicas da realeza.
Mascarados: é tão grande atração quanto os cavaleiros mouros e cristãos. Conhecidos também como "Curucucús", por causa do som que emitem, são pessoas que se vestem com máscaras, roupas coloridas, luvas e botas. Mudam a voz ao falar e cobrem todo o corpo para que ninguém os reconheçam. Enfeitam seus cavalos com fitas, tecidos, plantas e tudo quanto a criatividade mandar. Tradicionalmente existe vários tipos.
Os mais tradicionais são aqueles com máscara de cabeça de boi, seguindo pelos que usam máscaras de onça, máscara de homem, e mais recentemente apareceram aqueles com máscaras de borracha, com cara de monstro, desfocando um pouco a originalidade da Festa. Mas isso não diminui a beleza e o entusiasmo dos Mascarados, que já no sábado saem às ruas à galope em algazarra. Pedem com vozes fanhosas cervejas e cigarros aos transeuntes e divertem a população com suas acrobacias e brincadeiras.
Outro mascarado muito interessante é o São Caetano, chamado assim pois orna seu cavalo, escondendo-o, com ramas de Melãozinho de São Caetano, erva trepadeira muito comum, e folhas de bananeiras. Leva na cabeça uma máscara de homem, com um chifre reto na testa, e na mão uma cesta de frutas que atira para a platéia. Outro muito engraçado veste-se com um macacão extremamente grande de tecido de colchão que recheia com capim, ficando enormemente gordo, envolvem a cabeça com um pano preto onde pinta em branco a face de uma caveira.
Não se sabe a origem destes personagem, que são encontrados em todas as cavalhadas do Brasil com diversas diferenças entre as cidades,provavelmente uma criação brasileira. Eles se fundem com os cristãos e mouros num trinômio perfeito. Representam o papel do povo e daqueles que não tem acesso a pompa dos cavaleiros, que representam socialmente a elite e o poder. São irônicos e debochados, fazendo críticas aos poderosos e ao sistema. E, ao contrário da rigidez dos Cavaleiros, entre os Mascarados não há regras, tudo é permitido, menos mostrar a cara.
O Poeta Cobra Cordelista se apresenta neste sábado, 12 de Junho de 2010, “dia dos Namorados “ inaugurando “RICARDO BURG PETISKARIA “ em Candeias, em Frente ao Verde Frutas. No repertório a Poesia Matuta cheia de lirismo, como a noite exige, contos e causos e a canção romântica batendo forte no peito dos namorados. Na ocasião o poeta apresenta algumas canções e versos do seu novo CD “O CANTO DA SERPENTE”.
RICARDO BURG PETISKARIA Av. Presidente Kennedy, 4553 – fone 8780.5482 Em frente ao Verde Frutas em Candeias
As festas juninas são muito antigas, anteriores inclusive ao cristianismo e - conseqüentemente - à Igreja Católica. Suas origens estão no Egito Antigo, onde nesta época era celebrado o início da colheita, cultuando os deuses do sol e da fertilidade.
Com o domínio do Império Romano sobre os egípcios, essa tradição foi espalhada pelo continente europeu, principalmente na Espanha e em Portugal. Quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Ocidente, a festa mudou para homenagear o nascimento de São João Batista, que foi quem batizou Jesus.
Por ser colônia portuguesa, o Brasil herdou o costume, principalmente no Nordeste, em que os festejos coincidem com a colheita de milho. A data passou a parte do calendário católico, seguindo o exemplo de outras comemorações de dias santos, como o nascimento de Cristo (Natal) e sua morte (Páscoa).
As chamadas festas juninas reúnem as homenagens aos principais santos reverenciados no mês de junho: Santo Antônio, São João e São Pedro. A época é marcada por brincadeiras, comidas típicas, dança e muita superstição, presentes nas simpatias juninas. É a hora de se vestir de caipira e aproveitar esta festa que é um misto de profana e religiosa.
Valquer Santos, faz parte do Conselheiro Municipal de Cultura de Jaboatão dos Guararapes, que responde pela pasta de literatura. Nasceu no Recife, Pernambuco, em 25 de novembro de 1959. Reside no Curado IV Jaboatão dos Guararapes há treze anos onde é casado há quinze anos e tem três alfaias masculinas.
Ganha a vida como consultor de Benefício e pesquisador qualitativo e de mercado.
Dediquei-me à literatura por prazer. Hoje me considero muito melhor como escritor. O fato de escrever e publicar livros não quer dizer que eu queira fazer da poesia, profissão, mesmo assim, o público que me conhece tem me recebido com simpatia.
Meus livros, em sua maioria, são de prosas e poesias. Na primeira categoria, os textos compreendem contos e romances.
Sempre estive ligado a movimentos literários, principalmente à AILA (Academia Internacional de Literaturas e Arte), da qual sou imortal, ocupando a cadeira de n° 27 que tem como patrono Vinícius de Morais; e a UBE (União Brasileira dos Escritores) Secção PE.
Minha poesia é absolutamente livre. Prescinde da métrica regular e do apoio da rima, e tem como estilo versos líricos, românticos e modernos. Não fujo do ritmo essencial à minha natureza.
Mesmo tendo sido tentado a abolir tudo que caracteriza a arte da poesia e consciente de que até hoje ninguém conseguiu acabar com a melodia e a emoção do verso autocrático, não tenho pretensão de ser mestre em coisa alguma, porque conheço minhas limitações.
Além de publicações esparsas em jornais e revistas, tem editado: Amizade & Poesia (edições independentes), em 1982; Dez poemas dum amor total (edições independentes), em 1983; e Quatro poemas de rua (edições independentes), em 1985, passados exatamente vinte anos, volta ao público participando efetivamente de concursos literários a exemplo da homenagem ao poeta SOLANO TRINDADE dentro das festividades da Festa de Iemanjá, realizado pela Secretaria de Cultura da Cidade de Jaboatão dos Guararapes, onde fui contemplado com o 3º lugar com o poema Negro Xangô. Em seguida eleito para ocupar a cadeira representando as Artes Literárias no Conselho Municipal de Cultura da cidade de Jaboatão dos Guararapes e da Comissão de Cultura da Cidade do Recife.
Não cultivo ilusões, mas continuo acreditando com muito fervor na beleza da palavra e no texto elaborado com arte. Meu maior objetivo no Conselho de Cultura de Jaboatão dos Guararapes é criar a Sociedade dos Poetas Vivos para diversificar a literatura no Município e a Academia Jaboatanense de Letras. Possui inéditos:
Met (amor) fose (poesias)
Enquanto sábado não vem... (crônicas)
Era uma vez... (história infantil)
Sedução – presentes e bombons finos (poesias)
Nunca vou me esquecer de lembrar de você (romance)
Gritos Mudos (romance)
A poesia e a escrita em geral é o modo de elevar o ser humano acima da precariedade da condição de vida hoje; fazemos e somos do tamanho do nosso sonho, e aqui apenas expresso um pouco do meu, lembrando que a vida é um trem e estou trilhando no vagão dos sonhos; espero fazer você também sonhar.
1. Como iniciou a carreira de escritor de Valquer Santos ?
Foi na adolescência que comecei a rabiscar meus primeiros poemas. Desde então tomei a escrita como paixão.
2.Fale um pouco de sua vida pessoal,se é casado,se tem filhos e seus planos para o futuro... Sou Consultor de benefícios e pesquisador. Casado há quinze anos e tenho três filhos. Num futuro não muito longo quero publicar meus livros, tirar da gaveta e expor pra o mundo.
3.Quantos títulos já publicou entre artigos ,livros e afins e qual o instante que considerou mais importante como reconhecimento de sua carreira ? Publiquei três livros: DEZ POEMAS D’UM AMOR TOTAL; AMIZADE & POESIAS e QUATRO POEMAS DE RUAS. Todos edição independente. Entre tantos momentos para mim hoje estou vivendo meu melhor momento.
4.Como despertou para a carreira publica e tornou-se membro do conselho de cultura,quais os planos de sua pasta ,seus projetos ?
Por dois anos fui voluntario no CVV SAMARITANO e fui também Escoteiro do mar. Foi daí que despertei para ajudar as pessoas. Hoje sou Diretor de Comunicação da AMC IV “Associação dos Moradores do Curado IV” dando minha contribuição a essa Comunidade. Quando surgiu a oportunidade de ser Conselheiro Municipal de Cultura, me candidatei e fui a luta com unhas e dentes para contribuir com a cultura local e mostrar meu eu literário. Meu maior objetivo é criar uma Associação de poetas e fundar a Academia Jaboatanense de Letras.
5.O que pretende realizar durante este mandato ?
Descobrir e buscar as pessoas que escrevem. Que sejam contos, crônicas, romances, poesias, cordel, etc. Enfim, fazer um cadastro cultural e promover concursos em suas áreas. Levar a cultura literária para as escolas e como já disse criar uma Associação de poetas e fundar a Academia Jaboatanense de Letras.
Além de casamenteiro, Santo Antônio é invocado para achar coisas perdidas. É uma prática comum, no dia em sua homenagem, os jovens fazerem simpatias e "adivinhações" para conquistar alguém ou descobrir quando irá se casar.
O padroeiro dos namorados era português, de uma família tradicional de Lisboa e foi ordenado sacerdote aos 23 anos. Seu nome verdadeiro era Fernando de Bulhões e se tornou Antônio quando ingressou na Ordem de São Francisco de Assis. Começou a fazer os primeiros milagres na África, onde foi pregar o evangelho. Morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231.
Essa é a razão da escolha do dia em sua homenagem. O local de sua morte tornou-se seu sobrenome, ficando então conhecido como Santo Antônio de Pádua.
Monstro peludo, com aparência de lobo e dimensões avantajadas. Diz a Lenda nordestina, que se um casal tem sete filhos homens, o último vira lobisomem ou, se forem sete mulheres e o oitavo homem, este será o lobisomem. No sul, acreditam que o filho gerado na união ilícita entre parentes é que vira lobisomem e, no Centro-Oeste, diz que a crendice que se trata do indivíduo atacado de amarelão.
É um homem comum, mas nas noites de sexta-feira, quando a Lua brilha em todo esplendor, calma e serena, transforma-se e corre pelos campos, uivando lugubremente, invade galinheiros, devora cães e suga o sangue das crianças que encontra pelo caminho. Ao romper da aurora, é novamente um homem comum.
Para quebrar o encantamento, é necessário atacar o Lobisomem e corta-lhe uma das patas, ele vira imediatamente no homem que é, embora aleijado nunca mais se transformará se a ferida for untada com cera de vela que ardeu durante três missas dominicais ou durante a missa do galo, na meia noite do Natal.
Faz tempo que tento aprender a fazer um bom evento e ganhar dinheiro. Já passei por tudo o que vocês possam imaginar, show bem produzidos e pouca gente e pouca produção e muita gente, na verdade produzir um evento também necessita de muita sorte. Quando subo no palco, tem vários músicos me acompanhando e por traz destes músicos suas famílias, tenho que ser responsável. No final eles precisam além da satisfação do serviço, a devida remuneração. Nem sempre uma boa atração é motivo de uma bilheteria bombada.
Existem eventos bons para pouco público, nunca encherão casas, mas que terão um público extraordinário, de muita qualidade. Porém às vezes um bom evento pode ter a mídia mal trabalhada, para que o seu evento seja um sucesso você deve ter alguns cuidados básicos do tipo: Quais os shows que estarão concorrendo com o seu, estimativa de pessoas que freqüentam a casa, qual o público que você deseja alcançar, cuidado com o local se for um local já queimado por várias coisas erradas saia fora e arrume outro local. Faça promoções, o povo brasileiro adora promoções, seja criativo com o nome do evento, mulher acompanhada até meia noite não paga, mulher não paga na primeira hora, coloque o show na casa certa, exemplo: uma dupla de cantadores em um restaurante regional, Nadia Maia na Sala de Reboco e não coloque um Pianista na casa de show sertanejo com certeza não vai funcionar... Avalie o valor do ingresso, cuidado com o custo do evento exagerado, na duvida cancele o evento e realize outro dia, acho melhor um evento adiado que um produtor endividado. Evite concorrência local é muito forte.
O artista local tem acima de todo o amor e o carinho de seu público, e como todo amor é cego. Antes de ficar sozinho com a sua atração fabulosa, adie tudo e marque seu show para outro dia naquela cidade ou região.
Acima de tudo mesmo com qualquer dificuldade que você tiver não desista de fazer eventos é apanhando que se aprende...
Sucesso e muita sorte. Uma lista de contatos telefônicos de pessoas que curtem atração ou eventos do mesmo tipo é fundamental. Seja bem relacionado, saiba cuidar da sua carreira, caso seja você o artista e produtor, exiba livros ou CDs com capas perfeitas e bem embaladas. Roupa limpa e cheirosa, cabelos penteados, unhas feitas, cuidado com a boca, dentes estragados e mau hálito podem encerrar uma carreira!
O pleno do Conselho de cultura de Jaboatão dos Guararapes, cumprindo convocação especial para este fim, reuniu-se no dia 25.05.2010 as 14;00 hs, em sua sede na casa da cultura em Jaboatão Centro e resolver reeleger para mais um ano de mandato o poeta Cobra Cordelista, em eleição de consenso onde todos os conselheiros, optaram pela renovação do seu mandato.
Como vice-presidente do Conselho, foi também reeleito, o vereador José Correia Filho, e como segundo vice-presidente o Artista Plástico Fernando Kerller, representando a sociedade civil. Vale salientar que por se tratar da segunda legislatura neste conselho, os senhores Cobra Cordelista e José Correia Filho, não poderão mais participar em eleição futura, ocasionando uma reestruturação total do conselho na próxima legislatura, o que é muito bom para a democracia. Conversei com Cobra Cordelista sobre os avanços principais do conselho de cultura, nesta primeira gestão e ele frisou a instalação do Conselho em sede própria. O aparelhamento da sede com computador e impressora, mesas e cadeiras confortáveis. Destacou ainda o amadurecimento das discussões sobre cultura, e a eleição da sociedade civil de forma aberta e maciça, com cerca de 600 cadastros eleitorais no conselho de cultura, envolvendo o artista neste processo, que ocupou função importante. Elogiou e agradeceu a parceria amiga e responsável, que manteve com o secretário de cultura Ivan Lima Filho, a qual aplica esta receita de sucesso, que se mostrou solidário e participativo em todos os objetivos do conselho.
Entre as coisas que sente orgulho de ter colocado a marca do conselho de Cultura, destaca o Premio Solano Trindade de poesia Afro Brasileira, e o Festival de Musica Regional de Jaboatão dos Guararapes. Ao final confessou que assumiu o conselho com pouca experiência, mas com muita vontade de acertar, e representar um governo que acredita de verdade, que vai mudar a cara desta cidade, e que a missão apesar de difícil, tornou-se fácil, pois a cada dia, foram surgindo novos amigos de verdade, que contribuíram para o sucesso de sua tarefa.
O Movimento de Cultura Popular (MCP) foi criado no dia 13 de maio de 1960, como uma instituição sem fins lucrativos, durante a primeira gestão de Miguel Arraes na Prefeitura do Recife. Sua sede funcionava no Sítio da Trindade, antigo Arraial do Bom Jesus, localizado no bairro recifense de Casa Amarela.
O MCP recebeu diversas influências, principalmente de obras e autores franceses. Seu nome foi herdado do movimento francês Peuple et Culture (Povo e Cultura). Suas atividades iniciais eram orientadas, fundamentalmente, para conscientizar as massas através da alfabetização e educação de base.
Era constituído por estudantes universitários, artistas e intelectuais e tinha como objetivo realizar uma ação comunitária de educação popular, a partir de uma pluralidade de perspectivas, com ênfase na cultura popular, além de formar uma consciência política e social nos trabalhadores, preparando-os para uma efetiva participação na vida política do País.
Como ressalta um dos seus idealizadores, o professor Germano Coelho (depois prefeito da cidade de Olinda):
[...] O Movimento de Cultura Popular nasceu da miséria do povo do Recife. De suas paisagens mutiladas. De seus mangues cobertos de mocambos. Da lama dos morros e alagados, onde crescem o analfabetismo, o desemprego, a doença e a fome. Suas raízes mergulham nas feridas da cidade degradada. Fincam-se nas terras áridas. Refletem o seu drama como “síntese dramatizada da estrutura social inteira”. Drama também de outras áreas subdesenvolvidas. Do Recife com 80.000 crianças de 7 a 14 anos de idade sem escola. Do Brasil, com 6 milhões. Do Recife, com milhares e milhares de adultos analfabetos. Do Brasil, com milhões. Do mundo em que vivemos, em pleno século XX, com mais de um bilhão de homens e mulheres e crianças incapazes sequer de ler, escrever e contar. O Movimento de Cultura Popular representa, assim, uma resposta. A resposta do prefeito Miguel Arraes, dos vereadores, dos intelectuais, dos estudantes e do povo do Recife ao desafio da miséria. Resposta que se dinamiza sob a forma de um Movimento que inicia, no Nordeste, uma experiência nova de Universidade Popular.
Administrativamente, era divido em três departamentos: o de Formação da Cultura (DFC); o de Documentação e Informação (DDI) e o de Difusão da Cultura (DFC).
Dos três, o Departamento de Formação e Cultura foi, durante a existência do MCP, o mais atuante, cabendo-lhe de acordo com o Estatuto (art. 15): 1- interpretar, desenvolver e sistematizar a cultura popular; 2 - criar e difundir novos métodos e técnicas de educação popular; 3 – formar pessoal habilitado a transmitir a cultura ao povo. Era composto por dez divisões: Pesquisa, dirigido por Paulo Freire; Ensino; Artes Plásticas e Artesanato, cujo diretor era Abelardo da Hora; Música, Dança e Canto; Cinema; Rádio, Televisão e Imprensa; Teatro; Cultura Brasileira; Bem Estar Coletivo; Saúde; Esportes, que funcionavam através de programas e projetos especiais.
Como uma das propostas básicas do MCP era a educação de adultos, em setembro de 1961, foram criadas escolas de rádio que visavam suprir esse segmento educacional bastante carente. Em 1962, professores e intelectuais organizaram uma cartilha intitulada Livro de leitura para adultos ou Cartilha do MCP para a alfabetização de adultos. Os programas radiofônicos eram transmitidos pelas rádios Clube de Pernambuco e Continental. As aulas eram ministradas à noite e os alunos adultos compartilhavam o mesmo espaço das escolas diurnas para crianças e adolescentes, mas foi necessária a abertura de novas unidades, além da aquisição de mais aparelhos de rádio. O processo de elaboração e transmissão era coordenado por um grupo central, com o auxílio de monitores, orientações do Guia do alfabetizado e o apoio de universitários.
Devido à proximidade das eleições para o Governo de Pernambuco, em 1962, o Movimento enfrentou muita pressão política. Os jornais publicaram diversas matérias e artigos fazendo críticas a sua atuação. Para respondê-las, os dirigentes do MCP divulgaram uma extensa nota, intitulada Do Movimento de Cultura Popular ao povo, onde fazem um relatório de todas as suas atividades e rechaçam as acusações. Assinada pelo seu presidente Germano Coelho e todos os diretores, foi publicada no Jornal do Commercio, Recife, no dia 2 de setembro de 1962 (p. 29), parcialmente transcrita abaixo:
[...] O conceito do MCP se impõe de tal forma hoje, no plano nacional, que nem sequer o atingem a estreiteza dos obscurantistas, e leviandade dos irresponsáveis, o primarismo dos ignorantes, a frustração dos incapazes de construir e as calúnias dos difamadores profissionais. É Anísio Teixeira, diretor do Instituto Nacional de Estudo Pedagógicos, quem depõe sobre a imprescindibilidade no MCP na atual conjuntura brasileira, considerando o seu livro “Leitura para Adultos” como a melhor obra existente no gênero hoje no país. É Darcy Ribeiro, do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, atualmente reitor da Universidade de Brasília, quem cita o MCP, como instituição modelar de educação e cultura para o povo, em sucessivas conferências proferidas em São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Rio e em Brasília. [...] todo o povo do Recife sabe que o MCP é antes e acima de tudo idealismo, abnegação, honestidade, competência técnica e espírito de voluntariado de populares, intelectuais e estudantes: são 201 escolas instaladas em menos de três anos, com 626 turmas, diurnas, vespertinas e noturnas; são 19.646 alunos, crianças, adolescentes e adultos recebendo educação primária, supletiva e de base.[...]. Ataques desta ordem, planejados, coordenados e desfechados, às vésperas de eleições, contra o MCP têm um só objetivo: amesquinhar, com propósitos escusos, obra administrativa séria, patriótica e apolítica que segundo o testemunho de alguns dos maiores educadores brasileiros honra as tradições culturais do Recife. [...]
Apesar de enfrentar pressões e críticas de oposicionistas do governo Miguel Arraes, o MCP teve um grande desenvolvimento. No final de 1962, já contava com quase 20.000 alunos divididos em mais de seiscentas turmas, distribuídos entre duzentas escolas isoladas e grupos escolares; uma rede de escolas radiofônicas; um centro de artes plásticas e artesanato, com cursos de cerâmica, tapeçaria, tecelagem, cestaria, gravura e escultura; mais de 450 professores e 174 monitores de ensino fundamental, supletivo e educação artística; uma escola para motoristas-mecânicos; cinco praças de cultura, com bibliotecas, cinema, teatro, música, tele-clube, orientação pedagógica, recreação e educação física; o Centro de Cultura Dona Olegarina, no Poço da Panela, que, em parceria com a Paróquia de Casa Forte, oferecia cursos de corte e costura, alfabetização e educação de base; círculos de cultura; uma galeria de arte (a Galeria de Arte do Recife); um conjunto teatral, que já havia encenado, entre outras, diversas peças, como A derradeira ceia, de Luiz Marinho e A volta do Camaleão Alface, de Maria Clara Machado.
Participaram do MCP intelectuais e artistas conhecidos como Francisco Brennand, Ariano Suassuna, Hermilo Borba Filho, Abelardo da Hora, José Cláudio, Aloísio Falcão e Luiz Mendonça. O movimento também contou com o apoio de instituições políticas de esquerda como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Partido Comunista Brasileiro (PCB), entre outras
Por causa do clima político existente na época, o MCP alcançou repercussão nacional, servindo de modelo para movimentos semelhantes criados em outros estados do Brasil.
O Movimento de Cultura Popular do Recife foi extinto com o golpe militar, em março de 1964. Dois tanques de guerra foram estacionados no gramado da sua sede, no Sítio da Trindade. Toda a documentação do Movimento foi queimada, obras de artes destruídas e os profissionais envolvidos foram perseguidos e afastados dos seus cargos.
Ouça a música filho agente não enjeita de cobra cordelista
Histórias de Caboclo – Para Corações Pequeninos
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Poeta é natural de Recife-PE.
Em 2005 retomou com força a atividade poética, em 2006 voltou a publicar, foram 04 publicações, assumiu sua condição de poeta definitivamente e passa a realizar os shows “Coisas do Sertão” e “Salas de Cordel”, chamando para compor este evento consigo, o violonista Carlinhos.Hoje estes shows acompanhado do projeto Curupira que fundou com a finalidade de arte musical ,ensinando os jovens a tocar e a dançar os ritmos da cultura Pernambucana. Em 2007, foram 08 publicações só no primeiro semestre, em 2008 lançou o livro Estórias de Caboclo para corações pequeninos e o Cd Cordas Coisas do Sertão e o Cordas e cordéis de Recife, e tem por objetivo lançar um DVD com a historia de Jaboatão dos Guararapes com narrativa em cordel, e inaugurar a primeira escola de cultura de Jaboatão dos Guararapes. “A cultura, é uma bela política de inclusão social ,pois um instrumento, um palco, um texto, podem mudar a vida de uma pessoa, pois Deus reparte os Dons conforme á sua vontade , e o artista nasce nos Arranha Céus da cidade e nos becos e Vielas deste País." Cobra Cordelista".