quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Cangaço (1877-1879)


A pobreza e a injustiça social no Nordeste criaram um fenômeno chamado "cangaço". Os bandoleiros carregavam os rifles sobre os ombros e essa imagem lembrava a canga, arreio de madeira que os bois levam no pescoço. Bandos armados assaltavam fazendas e saqueavam armazéns. Depois distribuíam o alimento para as vítimas da seca. Muitos coronéis, no entanto, se aproveitaram da situação e contrataram cangaceiros para matar seus inimigos. O primeiro cangaceiro a virar mito foi o pernambucano Cabeleira, que morreu enforcado. Lucas da Feira, outro cangaceiro, chegou a ser chamado ao Rio de Janeiro pelo imperador Dom Pedro II, que queria conhecê-lo. Antônio Silvino atacava cidades, fazendas e tropas de governo. Chegou a ser apelidado de "Governador do Sertão". Ele mobilizou as polícias de quatro Estados (Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco) para ser capturado em 1914. Sinhô Pereira abriu as portas de seu bando para um jovem de 24 anos chamado Virgulino Ferreira da Silva. Ele passaria a liderar o grupo em 1922.

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