Francisco do Rego Barros, Barão, Visconde e depois Conde da Boa Vista, nasceu no dia 3 de fevereiro de 1802, na cidade do Cabo, no Engenho Trapiche, de propriedade de seus pais Francisco do Rego Barros, Coronel de Milícias e Mariana Francisca de Paula do Rego Barros. Estudou com professores particulares no engenho onde nasceu e desde muito cedo interessou-se pela carreira militar. Em 1817, com apenas quinze anos de idade, alistou-se no Regimento de Artilharia do Recife. Em 1821, já como cadete do Exército do mesmo Batalhão, participou do movimento conhecido como a Revolução de Goiana, encerrada com a Convenção do Beberibe, em outubro do mesmo ano. Foi preso e enviado para a fortaleza de São João da Barra, em Lisboa, Portugal, onde foi mantido até 1823. Posto em liberdade, viajou para Paris, bacharelando-se em Matemática. De volta a Pernambuco, dedicou-se à política. Com apenas 35 anos de idade, em 1837, foi designado presidente da Província de Pernambuco, ficando no cargo até 1844. Tendo sido educado em Paris, estava decidido a modernizar e higienizar o Recife. Seu governo operou transformações materiais e culturais importantes para a Província. A vida da cidade ganhou em animação e teve um progresso até então nunca vistos. Francisco do Rego Barros mandou buscar engenheiros franceses de renome, incentivou as artes e as ciências, levando o Recife ao conceito das grandes cidades modernas da época. Foram construídas estradas ligando a capital às áreas produtoras de açúcar do interior; a ponte pênsil de Caxangá, sobre o rio Capibaribe; o Teatro de Santa Isabel; o edifício da Penitenciária Nova, depois chamada de Casa de Detenção do Recife, onde funciona hoje a Casa da Cultura; o edifício da Alfândega; canais; estradas urbanas; um sistema de abastecimento d’água potável para o Recife; reconstrução das pontes Santa Isabel, Maurício de Nassau e Boa Vista. Mandou construir aterros para a expansão da cidade, sendo o mais importante deles o da Boa Vista que partia da Rua da Aurora rumo à Várzea, chamada de Rua Formosa, continuada pelo Caminho Novo que, a partir de 1870, recebeu o nome de Av. Conde da Boa Vista. Em 1842, foi agraciado com o título de Barão, promovido a Visconde, em 1860 e elevado a Conde da Boa Vista, em 1866.
Foi eleito senador, em 1850 e, em 1865, designado presidente da Província do Rio Grande do Sul, acumulando as funções de Comandante das Armas, estando aquela província já envolvida na Guerra do Paraguai. Sentindo-se doente e sofrendo com problemas hepáticos, retornou ao Recife no início de 1870, onde morreu no dia 4 de outubro, na sua residência, situada no número 405 da Rua da Aurora, onde está localizada, hoje, a Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco. Recife, 22 de julho de 2003. (Atualizado em 25 de agosto de 2009). FONTES CONSULTADAS: GUERRA, Flávio. O Conde da Boa Vista e o Recife. Recife: Fundação Guararapes, 1973. SILVA, Jorge Fernandes da. Vidas que não morrem. Recife: Secretaria de Educação, Departamento de Cultura, 1982. p. 201-205. Lúcia Gaspar: Bibliotecária
Foi eleito senador, em 1850 e, em 1865, designado presidente da Província do Rio Grande do Sul, acumulando as funções de Comandante das Armas, estando aquela província já envolvida na Guerra do Paraguai. Sentindo-se doente e sofrendo com problemas hepáticos, retornou ao Recife no início de 1870, onde morreu no dia 4 de outubro, na sua residência, situada no número 405 da Rua da Aurora, onde está localizada, hoje, a Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco. Recife, 22 de julho de 2003. (Atualizado em 25 de agosto de 2009). FONTES CONSULTADAS: GUERRA, Flávio. O Conde da Boa Vista e o Recife. Recife: Fundação Guararapes, 1973. SILVA, Jorge Fernandes da. Vidas que não morrem. Recife: Secretaria de Educação, Departamento de Cultura, 1982. p. 201-205. Lúcia Gaspar: Bibliotecária
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