Maior responsável pela divulgação da música nordestina no resto do Brasil, Luiz Gonzaga nasceu na Fazenda Caiçara, em Exu (PE). Filho de um lavrador e sanfoneiro, desde criança se interessou pela sanfona de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas e forrós. Saiu de casa em 1930 para servir o exército como voluntário.
Viajou pelo Brasil como corneteiro, tendo baixa em 1939. Resolveu ficar no Rio de Janeiro, com uma sanfona recém-comprada. Passa então a se apresentar em ruas, bares e mangues, tocando boleros, valsas, canções, tangos. Por essa época percebe a carência que os migrantes nordestinos têm de ouvir sua própria música, e passa a tocar, com grande sucesso, xaxados, baiões, chamegos e cocos. Foi no programa de calouros de Ary Barroso e tocou seu chamego "Vira e Mexe", com grande aprovação do público e do temível apresentador, que lhe deu nota máxima.
Asa Branca
Aproveita Gente (com Sivuca e Oswaldinho)
Boiadeiro
Respeita Januário (com Fágner)
Sete Meninas (com Dominguinhos)
Sanfoninha Choradeira (com Elba Ramalho)
Juazeiro (com Zé Ramalho)
A Morte do Vaqueiro
Riacho do Navio
Pouporri
Depois de descobrir esse filão no mercado, Gonzagão começa a freqüentar programas de rádio - substituindo inclusive seu ídolo Antenógenes Silva - e a gravar discos, sempre com repertório de músicas nordestinas. Mais tarde passa a cantar também, e não apenas tocar sua sanfona, além de mostrar seu talento como compositor. Em 1943 apresenta-se vestido a caráter como nordestino, com bastante êxito.
Discografia
Seu maior sucesso, "Asa Branca" (com Humberto Teixeira), foi gravado em 1947 e regravado inúmeras vezes por diversos artistas até hoje. Trabalhou na Rádio Nacional e até cerca de 1954 teve seu auge de popularidade, um sucesso avassalador que lançou a moda do baião e do acordeom, além de obrigar todas as prensas de sua gravadora, a RCA, a trabalhar para atender aos pedidos de seus discos.
Veja o museu Luiz Gonzaga
Depois disso, com a ascensão da bossa nova, se afastou um pouco dos palcos dos grandes centros e passou a se apresentar em cidades do interior, onde sempre continuou extremamente popular. Nos anos 70 e 80 foi voltando à cena, em muito graças às releituras de sua obra feitas por artistas como Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Gilberto Gil, seu filho Gonzaguinha e Milton Nascimento.
"Vozes da Seca", "Algodão", "A Dança da Moda", "ABC do Sertão", "Derramaro o Gai", "A Letra I", "Imbalança", "A Volta da Asa Branca", "Cintura Fina", "O Xote das Meninas"; ou com Humberto Teixeira: "Juazeiro", "Paraíba", "Mangaratiba", "Baião de Dois", "No Meu Pé de Serra", "Assum Preto", "Légua Tirana", "Qui Nem Jiló". Outras parcerias que tiveram êxito foram "Tá Bom Demais" (com Onildo de Almeida), Danado de Bom" (com João Silva), "Dezessete e Setecentos" e "Cortando o Pano" (ambas com Miguel Lima). Com o paraibano Zé Marcolino, gravou mais de 20 canções: "Sala de Reboco", "Cacimba Nova", "Serrote Agudo", "Eu quero Chá", "Cantiga de Vem Vem", "Boca de Caiera", "Nordestino Lutador", entre outras.
Viajou pelo Brasil como corneteiro, tendo baixa em 1939. Resolveu ficar no Rio de Janeiro, com uma sanfona recém-comprada. Passa então a se apresentar em ruas, bares e mangues, tocando boleros, valsas, canções, tangos. Por essa época percebe a carência que os migrantes nordestinos têm de ouvir sua própria música, e passa a tocar, com grande sucesso, xaxados, baiões, chamegos e cocos. Foi no programa de calouros de Ary Barroso e tocou seu chamego "Vira e Mexe", com grande aprovação do público e do temível apresentador, que lhe deu nota máxima.
Alguns sucessos
Asa Branca
Aproveita Gente (com Sivuca e Oswaldinho)
Boiadeiro
Respeita Januário (com Fágner)
Sete Meninas (com Dominguinhos)
Sanfoninha Choradeira (com Elba Ramalho)
Juazeiro (com Zé Ramalho)
A Morte do Vaqueiro
Riacho do Navio
Pouporri
Depois de descobrir esse filão no mercado, Gonzagão começa a freqüentar programas de rádio - substituindo inclusive seu ídolo Antenógenes Silva - e a gravar discos, sempre com repertório de músicas nordestinas. Mais tarde passa a cantar também, e não apenas tocar sua sanfona, além de mostrar seu talento como compositor. Em 1943 apresenta-se vestido a caráter como nordestino, com bastante êxito.
Discografia
Seu maior sucesso, "Asa Branca" (com Humberto Teixeira), foi gravado em 1947 e regravado inúmeras vezes por diversos artistas até hoje. Trabalhou na Rádio Nacional e até cerca de 1954 teve seu auge de popularidade, um sucesso avassalador que lançou a moda do baião e do acordeom, além de obrigar todas as prensas de sua gravadora, a RCA, a trabalhar para atender aos pedidos de seus discos.
Veja o museu Luiz Gonzaga
Depois disso, com a ascensão da bossa nova, se afastou um pouco dos palcos dos grandes centros e passou a se apresentar em cidades do interior, onde sempre continuou extremamente popular. Nos anos 70 e 80 foi voltando à cena, em muito graças às releituras de sua obra feitas por artistas como Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Gilberto Gil, seu filho Gonzaguinha e Milton Nascimento.
Algumas de suas músicas mais conhecidas são as parcerias com Zé Dantas:
"Vozes da Seca", "Algodão", "A Dança da Moda", "ABC do Sertão", "Derramaro o Gai", "A Letra I", "Imbalança", "A Volta da Asa Branca", "Cintura Fina", "O Xote das Meninas"; ou com Humberto Teixeira: "Juazeiro", "Paraíba", "Mangaratiba", "Baião de Dois", "No Meu Pé de Serra", "Assum Preto", "Légua Tirana", "Qui Nem Jiló". Outras parcerias que tiveram êxito foram "Tá Bom Demais" (com Onildo de Almeida), Danado de Bom" (com João Silva), "Dezessete e Setecentos" e "Cortando o Pano" (ambas com Miguel Lima). Com o paraibano Zé Marcolino, gravou mais de 20 canções: "Sala de Reboco", "Cacimba Nova", "Serrote Agudo", "Eu quero Chá", "Cantiga de Vem Vem", "Boca de Caiera", "Nordestino Lutador", entre outras.