sexta-feira, 16 de julho de 2010

Alberto da Cunha Melo


Nascido em Jaboatão dos Guararapes na Rua Azul em Jaboatão Centro, Alberto da Cunha Melo é neto e filho de poetas. Seu pai, Benedito da Cunha Melo é autor da letra do Hino da Cidade de Jaboatão. Estreou em livro em 1966, ano em que o historiador Tadeu Rocha batizou de geração 65 o grupo de poetas surgidos nas páginas do diário de Pernambuco naquela época. Como sociólogo, trabalhou por onze anos na Fundação Joaquim Nabuco. Em sua atuação como jornalista, foi editor do Commercio Cultural, do Jornal do Commercio (Recife) de Pernambuco, e da Revista Pasárgada, além de colaborador da coluna Arte pela Arte, do Jornal da Tarde de São Paulo, e da coluna Marco Zero, da Revista Continente Multicultural.

Foi o maior incentivador do Movimento de Escritores Independentes de Pernambuco nos anos 1980 e faleceu em 13 de outubro de 2007, durante a realização da Bienal do livro de Pernambuco. Foi, também, Vice-Presidente da União Brasileira de Escritores – Secção Pernambuco – UBE-PE, entre 1983-1984, primeira gestão da entidade após a sua reorganização, com o início da abertura política no Brasil, e, por duas vezes, Diretor de Assuntos Culturais da Fundação do Patrimônio e Artístico de Pernambuco – FUNDARPE.

Além das obras individuais, publicou poemas em antologias nacionais e estrangeiras. Em 2001, foi incluído na coletânea Os cem melhores poetas brasileiros do século XX, organizada por José Nêumanne Pinto (São Paulo: Geração Editorial). Ocupou a cadeira 60 da Academia de Letras e Artes do Nordeste.

Alberto da Cunha Melo pertence à reduzida estirpe daqueles ourives do texto que, afastados do tumulto das multidões, realizam em silêncio uma obra de arte absolutamente original. Chegou a hora de revelar a todo o Brasil o valor desse artista da palavra, até agora celebrado por poucos (e exigentes) conhecedores como o professor e ensaísta Alfredo Bosi, o poeta Bruno Tolentino e o jornalista e crítico Mário Hélio, cujos textos sobre a obra de Cunha Melo são especialmente reproduzidos neste volume. Celebrado como um dos maiores poetas de nossa língua, Alberto da Cunha Melo pertence à reduzida estirpe daqueles ourives do texto que, afastados do tumulto das multidões, realizam em silêncio uma obra de arte absolutamente original.

Chegou a hora de revelar a todo o Brasil o valor desse artista da palavra, até agora celebrado por poucos (e exigentes).

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