O dia de Eliza Freire não é diferente de tantos outros artesãos Pernambucanos que agente encontra ao longo de outras cidades de nosso Estado. Agente encontra ela em sua loja, uma galeria muito bonita no centro de Sertânia, próximo a caixa econômica federal, dando acabamento em suas peças e criando a sua arte tão bela. Ela pinta os Santinhos, faz arranjos belíssimos e possui uma técnica especial que dá graça e beleza especial em tudo que põe a mão.
Viveu grande parte de sua vida ao lado de seu companheiro Severino Missena, político atuante deste município falecido há dezenove anos. Eliza foi conselheira tutelar da cidade e hoje atua no grupo da boa idade com um belo sorriso nos lábios e muita sabedoria e generosidade para distribuir com quem lhe dedicar à necessária atenção. Ela viveu os melhores momentos de sua vida em sua cidade querida e participou de todo movimento literário de poesia e de teatro.
Conheceu Pinto do Monteiro e destas lembranças fala com saudade. O velho Pinto do Monteiro morou na Av. Guararapes em Sertânia de 1975 a 1982 e ia sempre a sua casa, pois era bom companheiro de seu marido que era parceiro de lorota e de um aperitivo ao fim da tarde. Certa vez alguém disse que Pinto era bom Poeta , mas não tinha mais “peito”(voz) o poeta retrucou animadamente dizendo que conhecia uma porca cheia de peito , que porém nunca passou de uma porca. Outra vez vendeu a Missena seu velho violão para completar o dinheiro que compraria a sua ultima viola. Este violão Eliza guarda com carinho em seu atelier, disse ainda a de forma poética “Pense numa troca boa, troquei um homem (um violão) por uma mulher (uma viola) e ainda voltei dinheiro”.
A artesã Eliza Freire é meiga e educada, pessoa inteligente, que uma vez provocada demonstra um enorme conteúdo cultural, e como todo bom Sertanejo que se presa, tem na sua boa formação educacional o seu maior orgulho. Para mim foi um prazer conhecê-la e mostrar para os leitores deste blog Pernambuco esta jóia rara de nossa cultura...
Viveu grande parte de sua vida ao lado de seu companheiro Severino Missena, político atuante deste município falecido há dezenove anos. Eliza foi conselheira tutelar da cidade e hoje atua no grupo da boa idade com um belo sorriso nos lábios e muita sabedoria e generosidade para distribuir com quem lhe dedicar à necessária atenção. Ela viveu os melhores momentos de sua vida em sua cidade querida e participou de todo movimento literário de poesia e de teatro.
Conheceu Pinto do Monteiro e destas lembranças fala com saudade. O velho Pinto do Monteiro morou na Av. Guararapes em Sertânia de 1975 a 1982 e ia sempre a sua casa, pois era bom companheiro de seu marido que era parceiro de lorota e de um aperitivo ao fim da tarde. Certa vez alguém disse que Pinto era bom Poeta , mas não tinha mais “peito”(voz) o poeta retrucou animadamente dizendo que conhecia uma porca cheia de peito , que porém nunca passou de uma porca. Outra vez vendeu a Missena seu velho violão para completar o dinheiro que compraria a sua ultima viola. Este violão Eliza guarda com carinho em seu atelier, disse ainda a de forma poética “Pense numa troca boa, troquei um homem (um violão) por uma mulher (uma viola) e ainda voltei dinheiro”.
A artesã Eliza Freire é meiga e educada, pessoa inteligente, que uma vez provocada demonstra um enorme conteúdo cultural, e como todo bom Sertanejo que se presa, tem na sua boa formação educacional o seu maior orgulho. Para mim foi um prazer conhecê-la e mostrar para os leitores deste blog Pernambuco esta jóia rara de nossa cultura...
Eliza é velha amiga! Sou de SP. Poeta. Perdi contato com ela. Poderiam fornecer-me o endereço de sua loja para que eu possa contatá-la? Desde já, muito grata. Kathleen Lessa
ResponderExcluirwww.kathleenlessa.prosaeverso.net
Eliza é velha amiga! Sou de SP. Perdi contato com ela. Poderiam fornecer-me o endereço da loja dela para que eu possa contatá-la? Desde já, muito grata. Kathleen Lessa
ResponderExcluirwww.kathleenlessa.prosaeverso.net