Vatapá é um prato típico da cozinha da Bahia.
O seu preparo pode incluir pão molhado ou farinha de rosca, fubá, gengibre, pimenta-malagueta, amendoim, castanha de caju, leite de coco, azeite-de-dendê, cebola e tomate.
Pode ser preparado com camarões frescos inteiros, ou secos e moídos, com peixe, com bacalhau ou com carne de frango, acompanhados de arroz. A sua consistência é cremosa.
Também é muito famoso no Pará, onde a receita sofre variações como a ausência de amendoim e outros ingredientes comuns na versão tradicional baiana.
O vatapá é influência da culinária africana trazida pelos escravos nos navios negreiros, a partir do século XVI. Com os ingredientes encontrados nesta nova terra e a necessidade de suplementar sua dieta alimentar, desenvolveram outros pratos, que passaram a ser típicos da culinária brasileira. São disso exemplos o angu e a feijoada, entre outros.
• 70g de camarão seco defumado
• - 250g de postas de peixe branco
• - ½ cebola cortada em rodelas
• - 1 tomate sem pele cortado em cubos
• - 2 colheres (chá) de coentro empPó
• - ½ xícara (chá) de pimentão verde
• - 1 colher (chá) de pimenta calabresa em flocos
• - 20 mL de suco de limão
• - 3 colheres (sopa) de azeite de dendê
• - ½ xícara (chá) de castanha de caju torrada
• - ½ xícara (chá) de amendoim descascado
• • - 1 colher (chá) de gengibre ralado
• - 2 unidades de pão de forma sem casca
• - ½ xícara (chá) de leite de coco
• - ½ xícara (chá) de água
• - Sal e pimenta do reino preta a gosto
COMIDA BAIANA
A culinária baiana é talvez a mais popular do Brasil. Cantadas em prosa e verso, delícias como acarajé, vatapá, caruru, cocadas e quindins ganharam fama mundial e conquistaram admiradores em todo o mundo. Assim como a dos outros estados, é também um exemplo da preservação das influências culturais, principalmente a africana.
A história da criação de suas receitas começa em torno do século XVI, quando as escravas eram levadas para a cozinha. Lá encontravam ingredientes novos trazidos pelos europeus como o açúcar, sal, alho, limão, além das carnes de boi e frango apreciadas pelos senhores da casa grande. Havia também banana, amendoim, inhame, feijão e milho, já bastante consumidos pelos índios. Logo elas começaram a misturar de tudo um pouco, adaptando as comidas de orixás aos novos ingredientes. Assim, foram, aos poucos, surgindo muitos dos pratos que são hoje apreciados no estado.
Uma das características mais fortes e marcantes da comida baiana atualmente é o uso, em quase todos os pratos, de ingredientes como o azeite de dendê, o leite de coco, o coentro e, é claro, da pimenta. O que naquele tempo significavam especiarias raras, hoje fazem parte das comidas preparadas no dia a dia do povo baiano.
Quem já foi na Bahia sabe que seu principal quitute é o acarajé, vendido na rua pelas baianas, que usam uma indumentária ligada aos rituais do candomblé. Além de já fazer parte do livro de patrimônios culturais brasileiros, quem experimenta se encanta com a mistura de sabores. O acarajé é um bolinho feito de feijão fradinho ralado e frito no azeite de dendê e normalmente é partido ao meio e recheado com vatapá e camarão. Esse salgadinho que lembra mais um sanduíche coberto por camarão é consumido em qualquer hora do dia, do café da manhã ao jantar.
As tradicionais baianas que montam suas barracas de guloseimas pelas ruas das cidades vendem também outras iguarias locais, como o abará, um bolinho de feijão ralado e camarão seco, cozido e enrolado na folha da bananeira. Como opção de sobremesa são oferecidas cocadas de vários tipos.
As moquecas são outro prato típico da culinária local, podendo ser de peixe, de camarão, de siri, e até mesmo de arraia. Esse prato é uma espécie de ensopado preparado com leite de coco, azeite de dendê, pimentão, cebola e coentro. Quem não gostar de azeite de dendê ou quiser fazer uma refeição mais leve, pode pedir o ensopado, que segue a mesma receita, porém, sem esse ingrediente em sua mistura.
Outra boa pedida, muito característica da comida local, é o vatapá, feito com fubá, gengibre, castanha de caju, camarão e dendê. Tem também o caruru, feito com quiabo e camarão seco, que geralmente serve como acompanhamento para o vatapá. Não deixe também de experimentar o chamado bolinho de estudante, feito com tapioca, arroz de hauçá e o xinxim de galinha. Os nomes podem soar diferentes, mas os sabores são inigualáveis.
A culinária baiana é talvez a mais popular do Brasil. Cantadas em prosa e verso, delícias como acarajé, vatapá, caruru, cocadas e quindins ganharam fama mundial e conquistaram admiradores em todo o mundo. Assim como a dos outros estados, é também um exemplo da preservação das influências culturais, principalmente a africana.
A história da criação de suas receitas começa em torno do século XVI, quando as escravas eram levadas para a cozinha. Lá encontravam ingredientes novos trazidos pelos europeus como o açúcar, sal, alho, limão, além das carnes de boi e frango apreciadas pelos senhores da casa grande. Havia também banana, amendoim, inhame, feijão e milho, já bastante consumidos pelos índios. Logo elas começaram a misturar de tudo um pouco, adaptando as comidas de orixás aos novos ingredientes. Assim, foram, aos poucos, surgindo muitos dos pratos que são hoje apreciados no estado.
Uma das características mais fortes e marcantes da comida baiana atualmente é o uso, em quase todos os pratos, de ingredientes como o azeite de dendê, o leite de coco, o coentro e, é claro, da pimenta. O que naquele tempo significavam especiarias raras, hoje fazem parte das comidas preparadas no dia a dia do povo baiano.
Quem já foi na Bahia sabe que seu principal quitute é o acarajé, vendido na rua pelas baianas, que usam uma indumentária ligada aos rituais do candomblé. Além de já fazer parte do livro de patrimônios culturais brasileiros, quem experimenta se encanta com a mistura de sabores. O acarajé é um bolinho feito de feijão fradinho ralado e frito no azeite de dendê e normalmente é partido ao meio e recheado com vatapá e camarão. Esse salgadinho que lembra mais um sanduíche coberto por camarão é consumido em qualquer hora do dia, do café da manhã ao jantar.
As tradicionais baianas que montam suas barracas de guloseimas pelas ruas das cidades vendem também outras iguarias locais, como o abará, um bolinho de feijão ralado e camarão seco, cozido e enrolado na folha da bananeira. Como opção de sobremesa são oferecidas cocadas de vários tipos.
As moquecas são outro prato típico da culinária local, podendo ser de peixe, de camarão, de siri, e até mesmo de arraia. Esse prato é uma espécie de ensopado preparado com leite de coco, azeite de dendê, pimentão, cebola e coentro. Quem não gostar de azeite de dendê ou quiser fazer uma refeição mais leve, pode pedir o ensopado, que segue a mesma receita, porém, sem esse ingrediente em sua mistura.
Outra boa pedida, muito característica da comida local, é o vatapá, feito com fubá, gengibre, castanha de caju, camarão e dendê. Tem também o caruru, feito com quiabo e camarão seco, que geralmente serve como acompanhamento para o vatapá. Não deixe também de experimentar o chamado bolinho de estudante, feito com tapioca, arroz de hauçá e o xinxim de galinha. Os nomes podem soar diferentes, mas os sabores são inigualáveis.
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