Bacamarte é uma arma de fogo, de cano curto e largo, também conhecida comogranadeira, reiuna, reuna ou riuna, principalmente, no Nordeste brasileiro. As granadeiras ou bacamartes que serviram na Guerra do Paraguai, em 1865, foram modificadas para que as armas se adaptassem ao uso dos bacamarteiros nas festas do interior de Pernambuco. Desde os fins do século XIX, grupos de bacamarteiros se exibem em várias cidades Nordestinas durante as festas juninas.
De um modo geral, o folguedo se constitui de homens portando bacamarte, que são disparados com cargas de pólvora seca, em homenagem aos santos padroeiros ou em cerimônias cívicas e políticas. Este folguedo iniciou como uma lembrança dos soldados que voltaram da guerra do Paraguai, e atiravam em comemoração ao retornar da guerra. Porém nossos Bacamarteiros atuais fazem mais uma moção aos embates travados no Sertão entre os volante ( a policia da época) e os cabras de Lampião. Creio que vem daí as cores do uniforme , uns azuis que lembram os volantes , e outros de Cor Caque lembrando os cangaceiros do Capitão Virgulino, que somente foi visto como bandido depois, pois no inicio recebera do governo a patente de capitão, para combater Luiz Carlos Prestes, Gregório Bezerra e tantos outros que acreditavam no comunismo advindo da Filosofia Maxsista.
Em Caruaru, Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e em outros municípios nordestinos os bacamarteiros reúnem-se em grupos, troças ou batalhões, sob a chefia de um sargento e o controle geral de um comandante, que responde, perante às autoridades, pelos atiradores durante as apresentações.
A forma como os bacamarteiros se agrupam é bastante primitiva. Não há formalidades ou regulamentos. Só é necessário possuir um bacamarte, obedecer ao sargento e saber manejar a arma. A sanfona de 8 baixos, o triângulo, o zabumba de couro curtido e a banda de pífanos, acompanham os bacamarteiros de Caruaru, ao som de uma melodia de xaxado, que é acelerada nos desfiles ou lenta nas evoluções, na apresentação das armas, na frente das Igrejas e antes do início das salvas. O vestuário compõe-se de roupa de zuarte (algodão azul), lenço no pescoço, chapéu de couro, alpargatas e cartucheiras de flandre. Os bacamarteiros oriundos dos brejos, usam chapéus de abas largas, quebrado na frente, enfeitados com flores silvestres. Eles também colocam flores nos canos das armas.
Os comandantes exibem estrelas nos ombros e nos chapéus e usam bengalas ou guarda-chuvas como símbolo de comando. Apesar de Caruaru ser o maior pólo de bacamarteiros no Estado, existem também grupos em outros municípios pernambucanos como Cabo, Limoeiro, Belo Jardim.
De um modo geral, o folguedo se constitui de homens portando bacamarte, que são disparados com cargas de pólvora seca, em homenagem aos santos padroeiros ou em cerimônias cívicas e políticas. Este folguedo iniciou como uma lembrança dos soldados que voltaram da guerra do Paraguai, e atiravam em comemoração ao retornar da guerra. Porém nossos Bacamarteiros atuais fazem mais uma moção aos embates travados no Sertão entre os volante ( a policia da época) e os cabras de Lampião. Creio que vem daí as cores do uniforme , uns azuis que lembram os volantes , e outros de Cor Caque lembrando os cangaceiros do Capitão Virgulino, que somente foi visto como bandido depois, pois no inicio recebera do governo a patente de capitão, para combater Luiz Carlos Prestes, Gregório Bezerra e tantos outros que acreditavam no comunismo advindo da Filosofia Maxsista.
Em Caruaru, Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e em outros municípios nordestinos os bacamarteiros reúnem-se em grupos, troças ou batalhões, sob a chefia de um sargento e o controle geral de um comandante, que responde, perante às autoridades, pelos atiradores durante as apresentações.
A forma como os bacamarteiros se agrupam é bastante primitiva. Não há formalidades ou regulamentos. Só é necessário possuir um bacamarte, obedecer ao sargento e saber manejar a arma. A sanfona de 8 baixos, o triângulo, o zabumba de couro curtido e a banda de pífanos, acompanham os bacamarteiros de Caruaru, ao som de uma melodia de xaxado, que é acelerada nos desfiles ou lenta nas evoluções, na apresentação das armas, na frente das Igrejas e antes do início das salvas. O vestuário compõe-se de roupa de zuarte (algodão azul), lenço no pescoço, chapéu de couro, alpargatas e cartucheiras de flandre. Os bacamarteiros oriundos dos brejos, usam chapéus de abas largas, quebrado na frente, enfeitados com flores silvestres. Eles também colocam flores nos canos das armas.
Os comandantes exibem estrelas nos ombros e nos chapéus e usam bengalas ou guarda-chuvas como símbolo de comando. Apesar de Caruaru ser o maior pólo de bacamarteiros no Estado, existem também grupos em outros municípios pernambucanos como Cabo, Limoeiro, Belo Jardim.
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