sexta-feira, 12 de março de 2010

Mais provérbios e ditos populares



C

Cada cabeça, cada sentença.
Cada leitão em sua teta.
Cada louco com sua mania.
Cada macaco no seu galho.
Cada ovelha com sua parelha.
Cada qual canta como lhe ajuda a garganta.
Cada qual com seu igual.
Cada qual sabe onde lhe doem os calos.
Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso.
Cada um dá o que tem.
Cada um por si, Deus por todos.
Cada um puxa a brasa para a sua sardinha.
Caiu na rede é peixe.
Caiu no saco é gato.
Caminho começado é meio andado.
Candeia que vai à frente alumia duas vezes.
Casa arrombada , tranca na porta.
Casa o filho quando quiseres, a filha quando puderes.
Casa onda não há pão, todos brigam e ninguém tem razão.
Casa onde não entra sol, entra o médico.
Casa-te e verás: perdes o sono e mal dormirás.
Casarás, amansarás e te arrependerás.
Cesteiro que faz um cesto faz um cento.
Cobra que não anda não apanha sapo.
Coice de égua não machuca cavalo.
Coisa oferecida ou está podre ou está moída.
Com fogo não se brinca.
Comer e coçar, é só começar.
Comer para viver, e não viver para comer.
Confiança não se dá e não se toma emprestado, conquista-se.
Conforme se toca assim se dança
Contra a má sorte, coração forte.
Coração que suspira não tem o que deseja.
Cria fama e deita-te na cama.
Cão que ladra não morde.
Cão que ladra não morde.


D

Da discussão nasce a luz.
De Espanha, nem bom vento nem bom casamento.
De algodão velho não se faz bom pano.
De boas intenções o inferno está cheio.
De boi manso me guarde Deus, que de bravo me guardo eu.
De casa de gato não sai farto o rato.
De graça só relógio trabalha, e assim mesmo quer corda.
De graça só se dá bom dia.
De grão em grão a galinha enche o papo.
De janeiro a janeiro o dinheiro é do banqueiro.
De médico, poeta e louco, todo mundo tem um pouco.
De pensar morreu um burro.
De pequenino se torce o pepino.
De pequenino é que se torce o pepino.
De tostão em tostão vai-se ao milhão.
Defunto rico, defunto chorado.
Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.
Deixa estar, jacaré, que a lagoa há de secar.
Depois da batalha aparecem os valentes.
Depois da calma vem a tempestade.
Depois da noiva casada não lhe faltam pretendentes.
Depois da tempestade vem a bonança.
Depois de casa roubada, trancas na porta.
Depois de rapar não há o que tosquiar.
Desgraça pouca é bobagem.
Deus dá nozes a quem não tem dentes e dá dentes a quem não tem nozes
Deus dá nozes a quem não tem dentes.
Devagar com o andor, que o santo é de barro.
Devagar se vai ao longe.
Devagar se vai ao longe.
Dinheiro não tem cheiro.
Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és
Diz-me com quem tu andas que eu te direi quem tu és.
Do homem é o errar, da besta, o teimar.
Do pasto à boca se perde a sopa
Do prato à boca é que se perde a sopa.
Dois bicudos não se beijam.
Dos males, o menor.


E

Em boca fechada não entra mosca.
Em briga de marido e mulher, não metas a colher.
Em casa de enforcado, não fales em corda.
Em casa de ferreiro, espeto de pau.
Em pé de pobre é que o sapato aperta.
Em tempo de guerra, mentira é como terra.
Em terra de cego, quem tem um olho é rei.
Em terra de cegos quem tem um olho é Rei
Enquanto há vento, molha-se a vela.
Enquanto o pau vai e vem folgam as costas.
Entrada de leão, saída de cão.
Entre marido e mulher não se mete a colher.
Errando é que se aprende.
Errar é humano.
Erudito sem obra é nuvem sem chuva.
Erva má, depressa cresce.
Escreveu não leu, o pau comeu.
É leve o fardo no ombro alheio.
É mais fácil prometer do que dar.
É melhor andar a pé do que montar em burro magro.
É melhor não soltar rojão antes do tempo.
É melhor prevenir do que remediar.
É na sela que o burro conhece o cavaleiro.
É nos tempos maus que se conhecem os bons amigos.
É preciso ver para crer.

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