sábado, 9 de julho de 2011

Cordel




Tenho o poder
Na palma das mãos
Para desatar os nós
Que me prendem aos cordões
Da fatídica opressão
Dos barões e seus bordéis.

Preciso limpar a sujeira das ruas
Do roubo, o tráfico e prostituição
E livrar o povo dos bordões.

Quero criar um cordel
Para ir além da imaginação
E imaginar o cavaleiro
Montado no corcel
Vencendo a batalha
Contra os coronéis
Para vingar a lei e a ordem
E restituir a razão.

Desato o nó, meu irmão.
O poder que há nos papéis
Liberta o povo
Da ignorância absurda
Por falta de cultura e amor
Estabeleço o prazer em viver
Quem sabe?
Pode haver em mim este dom.


de Cesar Moura por correio eletrônico

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