As primeiras famílias judaicas chegaram ao Recife em 1635, quando Pernambuco estava sob o domínio holandês, tinha pouco mais de 10 mil habitantes e era a mais rica Capitania brasileira. Perseguidos na Península Ibérica pela Inquisição católica, eles vieram atraídos pela liberdade religiosa que os holandeses começaram a instalar nas terras tomadas de Portugal.
No Recife, os judeus ingressaram no ramo do comércio que logo passariam a dominar: durante o governo do conde Maurício de Nassau (1637/1644), por exemplo, eles controlavam 40% das exportações pernambucanas de açúcar para a Holanda e a Alemanha.
No Recife, os judeus ingressaram no ramo do comércio que logo passariam a dominar: durante o governo do conde Maurício de Nassau (1637/1644), por exemplo, eles controlavam 40% das exportações pernambucanas de açúcar para a Holanda e a Alemanha.
Também tiveram importante papel histórico. Foram eles que ergueram, no Século XVII, a primeira sinagoga das Américas, no casarão número 197 da Rua do Bom Jesus, no bairro do Recife Antigo.
A comunidade judaica também deixou marcas na formação e no traçado da cidade do Recife: ela construiu mais de 300 casas e sobrados, escola, cemitério e a primeira ponte recifense (a Buarque de Macedo) foi encomendada por Maurício de Nassau a um judeu, Baltazar da Fonseca.
Muitos hábitos ainda hoje cultivados pelos pernambucanos são herança deixada pelos judeus: pintar a casa no final de ano; arrumá-la às sextas-feiras; comprar mercadorias em prestações à porta de casa, entre outros.
Depois da expulsão dos holandeses em 1654, a comunidade judaica pernambucana voltou a sofrer perseguição religiosa por parte dos portugueses e abandonou o Brasil.
Das 150 famílias que deixaram o Recife com destino a Amsterdã, um grupo de 23 judeus acabou tendo sua embarcação (o navio Valk) interceptada por piratas espanhóis e aprisionada na Jamaica.
Logo em seguida o grupo foi libertado pela tripulação de um navio francês que seguia para a América do Norte e deixado, em setembro de 1654, em Nova Amsterdã que era um vilarejo de 1.500 habitantes.
Foi esse grupo de judeus saído do Recife que fundou a primeira comunidade judaica norte-americana e ajudou a construir o que atualmente é a cidade de New York.
Além desses pioneiros, outras famílias judaicas chegariam ao Recife em 1910, a maioria oriunda da Rússia. Em 1998, o velho casarão onde funcionou a sinagoga recifense foi desapropriado pela prefeitura para sediar, depois de restaurado, o Centro de Documentação e Pesquisa da História Judaica.
Muitos hábitos ainda hoje cultivados pelos pernambucanos são herança deixada pelos judeus: pintar a casa no final de ano; arrumá-la às sextas-feiras; comprar mercadorias em prestações à porta de casa, entre outros.
Depois da expulsão dos holandeses em 1654, a comunidade judaica pernambucana voltou a sofrer perseguição religiosa por parte dos portugueses e abandonou o Brasil.
Das 150 famílias que deixaram o Recife com destino a Amsterdã, um grupo de 23 judeus acabou tendo sua embarcação (o navio Valk) interceptada por piratas espanhóis e aprisionada na Jamaica.
Logo em seguida o grupo foi libertado pela tripulação de um navio francês que seguia para a América do Norte e deixado, em setembro de 1654, em Nova Amsterdã que era um vilarejo de 1.500 habitantes.
Foi esse grupo de judeus saído do Recife que fundou a primeira comunidade judaica norte-americana e ajudou a construir o que atualmente é a cidade de New York.
Além desses pioneiros, outras famílias judaicas chegariam ao Recife em 1910, a maioria oriunda da Rússia. Em 1998, o velho casarão onde funcionou a sinagoga recifense foi desapropriado pela prefeitura para sediar, depois de restaurado, o Centro de Documentação e Pesquisa da História Judaica.
Fonte:http://www.pe-az.com.br/
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