O Ronco da Abelha foi um movimento armado que eclodiu em diversas províncias do Nordeste brasileiro entre os anos de 1851 e 1852. O estopim da revolta foram dois decretos lançados em junho de 1850. O primeiro decreto, o 797, tratava do recenseamento da população, e o segundo, o decreto 789, tratava do Registro Civil no caso de nascimento e óbito, anteriormente feitos pela Igreja e que agora, passariam à responsabilidade dos Cartórios.
Os revoltosos reivindicavam o fim desses Decreto Imperiais que retiravam da Igreja o direito de emitir registros e óbitos. Para complicar mais as coisas, os sacerdotes da Igreja Católica, nada satisfeita com a perda de parte de sua autoridade, começaram a pregar contra os registros civis, que por eles eram chamados “papel de satanás”, provocando, ainda mais, a revolta da população. Além disso, a população interiorana, não bem informada dessas exigências, passou a interpretar que o governo estava levantando dados para escravizar a população livre. Tal ideia foi aos poucos sendo difundida
Na Paraíba, o movimento começou na Vila de Ingá. Centenas de pessoas invadiam os cartórios, queimaram todos os papéis, quebraram os móveis e ameaçaram os moradores. A revolta se espalhou por várias outras Vilas no brejo paraibano, cujos revoltosos agiam da mesma maneira. Todo efetivo da Força Policial sediado na Capital foi deslocado para o interior a fim de serenar os ânimos.
Para reprimir o movimento, o governo mobilizou mais de mil soldados da polícia e convocou a Guarda Nacional, que foram deslocados para o interior a fim de serenar os ânimos. Além disso, o Governo se utilizou de padres Capuchinhos, que prometiam a salvação a quem desistisse do movimento e o fogo do inferno a quem não se submetesse.
Apesar da ação enérgica do governado, ficava difícil a repressão porque não se identificavam os líderes. Muitas pessoas foram acusadas de comandar alguns conflitos, porém não se conseguiam provas contra elas. Por fim, em 29 de janeiro de 1852, o governo imperial edita o decreto 970 que suspende o decreto 797 e 798. E a revolta chega ao fim. A realização do censo só irá ocorrer vinte anos depois e o registro civil só é implantado com o advento da República, quando ocorre a separação oficial entre Estado e Igreja.
Em Pernambuco, o movimento ficou conhecido como “A Guerra dos Maribondos”.
Os revoltosos reivindicavam o fim desses Decreto Imperiais que retiravam da Igreja o direito de emitir registros e óbitos. Para complicar mais as coisas, os sacerdotes da Igreja Católica, nada satisfeita com a perda de parte de sua autoridade, começaram a pregar contra os registros civis, que por eles eram chamados “papel de satanás”, provocando, ainda mais, a revolta da população. Além disso, a população interiorana, não bem informada dessas exigências, passou a interpretar que o governo estava levantando dados para escravizar a população livre. Tal ideia foi aos poucos sendo difundida
Na Paraíba, o movimento começou na Vila de Ingá. Centenas de pessoas invadiam os cartórios, queimaram todos os papéis, quebraram os móveis e ameaçaram os moradores. A revolta se espalhou por várias outras Vilas no brejo paraibano, cujos revoltosos agiam da mesma maneira. Todo efetivo da Força Policial sediado na Capital foi deslocado para o interior a fim de serenar os ânimos.
Para reprimir o movimento, o governo mobilizou mais de mil soldados da polícia e convocou a Guarda Nacional, que foram deslocados para o interior a fim de serenar os ânimos. Além disso, o Governo se utilizou de padres Capuchinhos, que prometiam a salvação a quem desistisse do movimento e o fogo do inferno a quem não se submetesse.
Apesar da ação enérgica do governado, ficava difícil a repressão porque não se identificavam os líderes. Muitas pessoas foram acusadas de comandar alguns conflitos, porém não se conseguiam provas contra elas. Por fim, em 29 de janeiro de 1852, o governo imperial edita o decreto 970 que suspende o decreto 797 e 798. E a revolta chega ao fim. A realização do censo só irá ocorrer vinte anos depois e o registro civil só é implantado com o advento da República, quando ocorre a separação oficial entre Estado e Igreja.
Em Pernambuco, o movimento ficou conhecido como “A Guerra dos Maribondos”.
Fonte:http://culturapopular2.blogspot.com/2010/07/o-ronco-da-abelha.html
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