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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Esquecer, ninguém esquece...



Esquecer, ninguém esquece, Mas aprende a viver sem.

O meu coração guardou
Recordações imortais
De quem foi e não é mais
Personagem do meu show.
A cortina se fechou,
A platéia foi além
Mas no palco ainda tem
Uma palavra com “S”.
Esquecer, ninguém esquece,
Mas aprende a viver sem.

Os românticos sonhadores
São mesmo predestinados
A amores fracassados,
A padecer tantas dores,
Na vida são uns atores
Sem diretor, sem ninguém,
A cada cena que vem
Nada de bom acontece.
Esquecer, ninguém esquece
Mas aprende a viver sem.

A cada passo que dou
Sinto um abalo no peito,
Com certeza é o efeito
Do que a paixão deixou.
Deletar o que passou?
Só se eu tivesse um harém!
Mas meu peito só quer quem
O maltrata e desconhece.
Esquecer, ninguém esquece
Mas aprende a viver sem.


Autor: Wellington Vicente

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Apresentado estatuto da Academia de Letras de Jaboatão


Presentes discutiram e contribuíram para o aprimoramento do Estatuto que vai reger a ALJG



Dia 04 de agosto de 2011 foi dado mais um passo no processo de instalação da Academia de Letras do Jaboatão dos Guararapes. Foi apresentado, na Estação Cultural Senador José Ermírio de Moraes, para escritores, poetas e outros convidados, o estatuto da entidade e discutido seu conteúdo.

Após a apresentação pormenorizada do estatuto, o grupo agendou para 30 de setembro a consolidação formal para a fundação institucional. Neste prazo, serão analisados por uma comissão os nomes apresentados para compor as 40 cadeiras da Academia, bem como os patronos. As sugestões devem ser encaminhadas ao professor Nildo, após contato pelo fone 8733.6507. Os pretendentes devem ter reconhecido e publicado trabalhos nas áreas da literatura, da poesia ou da prosa, ou em artigos e escritos de outra natureza a serem analisados pela comissão.

Do grupo que se encontrou pela primeira vez para para esta discussão, estavam presentes Natanael Lima Jr, Prof. Nildo Barbosa, Anderson Paes Barreto, Cobra Cordelista e Doralice Santana além de outras personalidades da Literatura de Jaboatão e Recife.

A abertura do evento foi feita pelo Conservatório de Música dos Guararapes, em brilhante apresentação dos alunos do projeto social, sob a regência do Prof. Edilson Vieira.

Fonte:http://www.gazetanossa.net.br/index.php?limitstart=4

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pernambuco criou 63 municípios em apenas duas canetadas

Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pernambuco é um dos Estados brasileiros que menos criaram municípios, nos últimos 30 anos. Mas, nem sempre foi assim. Recuando um pouco mais na História, é fácil descobrir que os pernambucanos também já tiveram muita sede por emancipação de Distritos. Em duas canetas, por exemplo (uma em 1928 e outra em 1963), nada menos do que 63 Distritos foram elevados à categoria de Cidade no Estado.

E essas duas canetadas não ficaram restritas a uma ou outra região: elas envolveram Distritos localizados em todo o território estadual, do Litoral ao Sertão. Em 1928, através da Lei Estadual nº 1.931 (de 14 de novembro), foram emancipados 23 Distritos assim distribuídos: 05 no Sertão, 11 no Agreste e 07 no Litoral-Mata. Já em 1963, através da Lei Estadual nº 4.983 (de 20 de dezembro), as emancipações beneficiaram 40 Distritos, sendo 12 no Sertão, 19 no Agreste e 09 no Litoral-Mata.

Nessa curta reportagem, o Pernambuco de A-Z não pretende discutir os argumentos de quem é contra ou a favor da criação de novos municípios. O objetivo, aqui, é apenas historiar o que vem ocorrendo em Pernambuco e fornecer subsídios para estimular o debate num Estados que, passados quase meio século daquela canetada de 1963, tem um total de 185 municípios, sendo que as últimas emancipações (as de Santa Filomena, Manari e Casinhas) ocorreram em 1997.

Entre os municípios emancipados em 1928 estão vários que se transformaram em importantes polos de desenvolvimento, como por exemplo Arcoverde (em 2011 um centro comercial, com mais de 70 mil habitantes) e Araripina (integrante do polo gesseiro do Estado e onde vivem hoje cerca de 80 mil pessoas). Outros, ao contrário, pouco evoluíram, como é o caso de Palmerina que, passados 83 anos, tem uma população que não chega a 10 mil habitantes e 6.820 eleitores.


Foto de Arcoverde


De todos os municípios emancipados em 1963, ainda hoje (2011) nenhum pode ser considerado como cidade importante. Praticamente todos continuam com uma economia pouco representativa no conjunto do Estado e mais de uma dezena deles continua, 48 depois, com população inferior a 10 mil habitantes. São exemplos: Itacuruba (4.369 habitantes), Ingazeira (4.496) e Solidão (5.744 habitantes). O mais populoso entre todos é Passira, com 28.664 habitantes (IBGE-2010).

Veja, a seguir, a relação dos municípios emancipados em 1928 e 1963:

1928: Agrestina, Aliança, Araripina, Arcoverde, Belém de São Francisco, Belo Jardim, Carpina, Catende, Custódia, Jurema, Lagoa dos Gatos, Macaparana, Maraial, Orobó, Palmeirina, Ribeirão, São Caetano, São Joaquim do Monte, São Vicente Férrer, Serrita, Surubim, Vertentes e Vicência.

Foto de Araripina


1963: Afrânio, Brejinho, Buenos Aires, Caetés, Calçados, Calumbi, Camutanga, Capoeiras, Cedro, Chã de Alegria, Cumaru, Feira Nova, Ferreiros, Frei Miguelinho, Iati, Ibimirim, Ibirajuba, Iguaracy, Ingazeira, Itacuruba, Itaíba, Itaquitinga, Lagoa de Itaenga, Machados, Orocó, Paranatama, Passira, Primavera, Sairé, Salgadinho, Saloá, Santa Maria do Cambucá, Santa Terezinha, São Benedito do Sul, Solidão, Tacaimbó, Terezinha, Tracunhaém, Trindade e Tupanatinga.

Foto de Tracunhaém

sábado, 18 de junho de 2011

Acalanto de São Pedro

Acalanto registrado em Cunha (São Paulo):

Acordei de madrugada,
fui varrê a Conceição.
Encontrei Nossa Senhora
com dois livrinhos na mão.

Eu pedi um pra ela,
ela me disse que não;
eu tornei a lhe pedir,
ela me deu um cordão.

Numa ponta tinha São Pedro,
na outra tinha São João,
no meio tinha um letreiro
da Virgem da Conceição.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Mais da série: Tracunhaém da gente, de Pernambuco

Aqui pela ordem o artesanato de Geno, depois a artesã Fatinha, de Eliete que trabalha no artesanato há vinte anos, e o artesão Ricardo, que estava embalando uma peça para Brasília e gentilmente nos atendeu e tirou esta foto.









sábado, 4 de setembro de 2010

Pinto do Monteiro por ele mesmo


No dia 11 de abril de 1983, às quatro da tarde, na casa do poeta, em Sertânia, Pinto do Monteiro gravou entrevista — ainda inédita — concedida a Djair de Almeida Freire, acompanhado do cantador Gato Velho.

Eis os principais trechos, transcritos e editados por Maria Alice Amorim:


"Severino Lourenço da Silva Pinto Monteiro, nasci em 1895, a 21 de novembro, a uma da madrugada, assim dizia a velha minha mãe. Batizei-me a hum de janeiro de 1896, pelo Pe. Manuel Ramos, na vila de Monteiro. Nasci na rua, mas morava em Carnaubinha. Com sete anos de idade, em 1903, fui para a fazenda Feijão. Saí de lá em 1916, 30 de junho. Meus avós eram da Itália, quando chegaram por aqui se misturaram com sangue de português. Esse Monteiro é parente dos Brito, eu sou parente dos Brito.


Com Antônio Marinho, eu nunca viajei para canto nenhum. Fiz várias cantorias com ele. Quando eu andava por aqui, cantava com ele. Quando eu morava em Vitória de Santo Antão, ele mudou-se para Caruaru. Eu vim, cantei com ele, levei ele a Vitória. Passou uma semana comigo. Lá, ele não andou mais. Levei ele uma vez ao Recife. Não cantou, adoeceu. Eu cantei muito foi com João da Catingueira, sobrinho de Inácio. Sete anos sem cantar com outro. Com Lino, fiz poucas viagens. Com Joaquim Vitorino, eu viajei mais, mais, e foi muito. Fui para Alagoas, Pernambuco, Recife, Piancó. Cantei com Zé Gustavo, no Arruda. Assis Tenório, eu viajei coisinha pouca, somente aqui, em Afogados. Cantei com ele em Pesqueira, Garanhuns, Caetés. Zé Limeira, eu cantei muitas vezes com ele.


Zé Pretinho, só ouvi falar por aquela história naquele folheto do cego Aderaldo, nunca conheci, acho que não existiu. Cantei com Zé Pretinho, de Caruaru, que era da Serra Velha. Com João Fabrício, que era também da Serra Velha. Com Aristo, também cantei mais ele muitas vezes. Com Laranjinha, muitas vezes. Zé Agostinho, barbeiro, cantei várias vezes. Agostinho Cajá, cantei mais ele muito, viajei mais ele. Cantei mais no Recife. Muito no Derby, no Savoy, na Câmara de Vereadores. Mnorei no Arruda trinta anos, rua das Moças.

Eu sou com Lourival como o gato com o rato. Cantei com ele no dia 5 de fevereiro (1983 — a cantoria mais recente à época), em Monteiro. Tinha Job, Zezé Lulu, João da Piaba, Zequinha, Zé Palmeira, Edésio Vicente, Zé Jabitacá. Tinha somente os de Monteiro e os de São José do Egito. Tinha Zé de Cazuza Nunes, que é grande poeta. Tinha Manuel Filó. Tinha João Furiba, Zé Galdino. Numa noite chuvosa, tinha mais de trezentas pessoas no clube.


Em certo lugar, chamado Boi Velho, chegou Manoel Filó — grande poeta, porém não usava a poesia —, deu um mote a mim e ao que estava cantando comigo: "O carão que cantava em meu baixio / teve medo da seca e foi embora". Cantei:


Se em janeiro não houver trovoada / fevereiro não tem sinal de chuva / não se vê a mudança da saúva / carregando a família da morada / só se ouve do povo é a zuada / pai e mãe, noivo e noiva, genro e nora / homem treme com fome, o filho chora / se arruma e vão tudo para o Rio / O carão que cantava em meu baixio / teve medo da seca e foi embora".

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O verdadeiro significado de alguns ditados populares

Você não precisa ir a Roma para entender o significado de alguns ditados populares. Aqui pertinho, no Cultura Nordestina, você não fica a ver navios e aprende tudo sem cair no conto do vigário.

Alguns ditados populares e suas devidas correções:

Dito Popular: “Quem tem boca vai a Roma”.
O correto seria: “Quem tem boca vaia Roma”. (do verbo vaiar).

Dito Popular: “Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro”.
O correto seria: “Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro”.


Dito Popular: “Batatinha quando nasce, esparra
ma pelo chão”.
O correto seria: “Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão”.

Dito Popular: “Cor de burro quando foge”.
O correto seria: “Corro de burro quando foge!”

Dito Popular: “Cuspido e escarrado”. (alguém muito parecido com oura pessoa).
O correto seria: “Esculpido em carraro”. (tipo de má
rmore).

Dito Popular: "Quem não tem cão, caça com gato".
O correto seria: "Quem não tem cão, caça como gato". (ou seja, sozinho, esgueirando, astutamente, traiçoeiramente).

Veja também como surgiram esses:

O pior cego é o que não quer ver
Significado: Diz-se da pessoa que não quer ver o que está bem na sua frente. Nega-se a ver a verdade.
Histórico: Em 1647, em Nimes, na França, na uni
versidade local, o doutor Vicent de Paul D'Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imagina era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.

De cabo a rabo
Significado: Total conhecedor. Conhecer algo do começo ao fim.
Histórico: Durante o período das grandes navegações portuguesas, era comum se dizer total conhecedor de algo, quando se conhecia este algo de "cabo a rabah", ou seja, como de fato conhecer todo o continente afr
icano, da Cidade do Cabo ao Sul, até a cidade de Rabah no Marrocos (rota de circulação total da África com destino às Índias).

Andar à toa

Significado: Andar sem destino, despreocupado, passando o tempo.
Histórico: Toa é a corda com que uma embarcação remboca a outra. Um navio que está "à toa" é o que não tem leme nem rumo, ind
o para onde o navio que o reboca determinar. Uma mulher à toa, por exemplo, é aquela que é comandada pelos outros. Jorge Ferreira de Vasconcelos já escrevia, em 1619: Cuidou de levar à toa sua dama.

Casa de mãe Joana

Significado: Onde vale tudo, todo mundo pode entrar, mandar, etc.
Histórico: Esta vem da Itália. Joana, rainha de Nápoles e condessa de Provença (1326-1382), liberou os bordéis em Avignon, onde estava refugiada, e mandou escrever nos estatutos: "que tenha uma porta po
r onde todos entrarão". O lugar ficou conhecido como Paço de Mãe Joana, em Portugal. Ao vir para o Brasil a expressão virou "Casa da Mãe Joana". A outra expressão envolvendo Mãe Joana, um tanto chula, tem a mesma origem, naturalmente.

Onde judas perdeu as botas

Significado: Lugar longe, distante, inacessível.
Histórico: Como todos sabem, depois de trair Jesus e receber 30 dinheiros, Judas caiu em depressão e culpa, vindo a se suicidar enf
orcando-se numa árvore. Acontece que ele se matou sem as botas. E os 30 dinheiros não foram encontrados com ele. Logo os soldados partiram em busca das botas de Judas, onde, provavelmente, estaria o dinheiro. A história é omissa daí pra frente. Nunca saberemos se acharam ou não as botas e o dinheiro. Mas a expressão atravessou vinte séculos.

Da pá virada
Significado: Um sujeito da pá virada pode tanto ser um aventureiro corajoso como um vadio.
Histórico: Mas a origem da palavra é em relação ao instrumento, a pá. Quando a pá está virada para baixo, voltada para o solo,
está inútil, abandonada decorrentemente pelo homem vagabundo, irresponsável, parasita. Hoje em dia, o sujeito da "pá virada", parece-me, tem outro sentido. Ele é O "bom". O significado das expressões mudam muito no Brasil com o passar do tempo.


Nhenhenhém
Significado: Conversa interminável em tom de lamúria, irritante, monótona. Resmungo, rezinga.
Histórico: Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, eles não entendiam aquela falação estra
nha e diziam que os portugueses ficavam a dizer "nhen-nhen-nhen".

Estar de paquete
Significado: Situação das mulheres quando estão menstruadas.
Histórico: Paquete, já nos ensina o Aurélio, é um da
s denominações de navio. A partir de 1810, chegava um paquete mensalmente, no mesmo dia, no Rio de Janeiro. E a bandeira vermelha da Inglaterra tremulava. Daí logo se vulgarizou a expressão sobre o ciclo menstrual das mulheres. Foi até escrita uma "Convenção Sobre o Estabelecimento dos Paquetes", referindo-se, é claro, aos navios mensais.

Pensando na morte da bezerra
Significado: Estar distante, pensativo, alheio a tudo.
Histórico: Esta é bíblica. Como vocês sabem, o bezerro era adorado pelos hebreus e sacrificados para Deus num altar. Quando Absalão, por não ter mais bezerros, resolveu sacrificar uma bezerra, seu filho menor, que tinha grande carinho pelo animal, se opôs. Em vão. A bezerra foi oferecida aos céus e o garoto passou o resto da vida sentado do lado do altar "pensando na mort
e da bezerra". Consta que meses depois veio a falecer.

Não entender patavina
Significado: Não saber nada sobre determinado assunto. Nada mesmo.
Histórico: Tito Lívio, natural de Patavium (hoje Pádova, na Itália), usava um latim horroroso, originário de sua região. Nem todos entendiam. Daí surgiu i Patavinismo, que originariamente significava não entender Tito Lívio, não entender patavina.

Santinha do pau ôco
Significado: Pessoa que se faz de boazinha, mas não é.
Histórico: Nos século XVIII e XIX os contrabandistas de ouro em pó, moedas e pedras preciosas utilizavam estátuas de santos ocas por dentro. O santo era “recheado” com preciosidades roubadas e enviado para Portugal.

Sem eira nem beira
Significado: Pessoas sem bens, sem posses.
Histórico: Eira é um terreno de terra batida ou cimento onde grãos ficam ao ar livre para secar. Beira é a beirada da eira. Quando uma eira não tem beira, o vento leva os grãos e o proprietário fica sem nada.
Aqui na região nordeste este ditado tem o mesm
o significado, mas outra explicação. Dizem que antigamente as casas das pessoas ricas tinham um telhado triplo: a eira, a beira e a tribeira como era chamada a parte mais alta do telhado. As pessoas mais pobres não tinham condições de fazer este telhado triplo, então construíam somente a tribeira ficando assim “sem eira nem beira”.

Vá se queixar ao bispo

Significado: Como quem manda ir se queixar de algum problema a outra pessoa.
Histórico: No tempo do Brasil colônia, por cau
sa da necessidade de povoar as novas terras, a fertilidade na mulher era um predicado fundamental. Em função disso, elas eram autorizadas pela igreja a transar antes do casamento, única maneira de o noivo verificar se elas eram realmente férteis. Ocorre que muitos noivinhos fugiam depois do negócio feito. As mulheres iam queixar-se ao bispo, que mandava homens atrás do fujão.



Cair no conto do vigário
Significado: Ser enganado por algum vigarista.
Histórico: Duas igrejas em Ouro Preto receberam um presente: uma imagem de santa. Para verificar qual da paróquias ficaria com o presente, os vigários resolveram deixar por conta da mão divina, ou melhor, das patas de um burro. Exatamente no meio do caminho entre as duas igrejas, colocaram o tal burro, para onde ele se dirigisse, teríamos a igreja felizarda. Assim foi feito, e o vigário vencedor saiu satisfeito com a imagem de sua santa. Mas ficou-se sabendo mais tarde que o burro havia sido treinado para seguir o caminho da igreja vencedora.

Ficar a ver navios
Significado: Esperando algo que não aconteceu ou não apareceu. Esperar em vão.
Histórico: O rei de Portugal, Dom Sebastião, morreu na batalha de Alcácer-Quibir, mas o corpo não foi encontrado. A partir de então (1578), o povo português esperava sempre o sonhado retorno do monarca salvador. Lembremos que, em 1580, em função da morte de Dom Sebastião, abre-se uma crise sucessória no trono vago de Portugal. A conseqüência dessa crise foi a anexação de Portugal à Espanha (1580 a 1640), governada por Felipe II. Evidentemente, os portugueses sonhavam com o retorno do rei, como forma salvadora de resgatar o orgulho e a dignidade da pátria lusa. Em função disso, o povo passou a visitar com freqüência o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, esperando, ansiosamente, o retorno do dito rei. Como ele não voltou, o povo ficava apenas a ver navios.

Dourar a pílula
Significado: Melhorar a aparência de algo.
Histórico: Vem das farmácias que, antigamente, embrulhavam as pílulas em requintados papéis, para dar melhor aparência ao amargo remédio.

Chegar de mãos abanando
Significado: Chegar em algum lugar sem levar nada, de mãos fazias.
Histórico: Os imigrantes, no século passado, deveriam trazer as ferramentas para o trabalho na terra. Aqueles que chegassem sem elas, ou seja, de mãos abanando, davam um indicativo de que não vinham dispostos ao trabalho árduo da terra virgem.

A voz do povo, a voz de Deus
Significado: Essa tá obvia. Quem realmente sabe das coisas é o povo.
Histórico: As pessoas consultavam o deus Hermes, na cidade grega de Acaia, e faziam uma pergunta ao ouvido do ídolo. Depois o crente cobria a cabeça com um manto e saía à rua. As primeiras palavras que ele ouvisse eram a resposta a sua dúvida.

Chato de galocha
Significado: Pessoas muito chatas, resistente e insistente.
Histórico: Infelizmente, os chatos continuam a existir, ao contrário do acessório que deu origem a essa expressão. A galocha era um tipo de calçado de borracha colocado por cima dos sapatos para reforçá-los e protegê-los da chuva e da lama. Por isso, há uma hipótese de que a expressão tenha vindo da habilidade de reforçar o calçado. Ou seja, o chato de galocha seria um chato resistente e insistente, explica Valter Kehdi, professor de Língua Portuguesa e Filologia da Universidade de São Paulo. De acordo com Kehdi, há ainda a expressão chato de botas, calçados também resistentes, o que reafirma a idéia do chato reforçado.

Do arco-da-velha
Significado: Coisas do arco-da-velha são coisas inacreditáveis, absurdas.
Histórico: Arco-da-velha é como é chamado o arco-íris em Portugal, e existem muitas lendas sobre suas propriedades mágicas. Uma delas é beber a água de um lugar e devolvê-la em outro - tanto que há quem defenda que “arco-da-velha” venha de arco da bere (”de beber”, em italiano).

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Eleição no Reino do Faz de Conta

(Cobra Cordelista)

No reino da fantasia
Além da imaginação
Por sobre todo animal
Feliz governa o leão

Lá prevalece a monarquia
O seu reinado é sem fim
Todos devem reverenciar
Se o rei falou é assim

Lá no trono bem sentado
Com o seu cetro na mão
Governa toda a floresta
Sem qualquer contestação

O pequeno leãozinho
Já se imagina rei
Um dia quando crescer
Maior que papai serei

E a madame leoa
Capricha no penteado
Só vive amolando as unhas
E cortejando o amado

O rei adora uma prosa
De comer e de dormir
Trabalho é coisa estranha
Nem se fala por aqui

Além desta vida boa
Que usufrui Rei Leão
Empregando todo parente
Primo, sobrinho, irmão.

A onça e a jaguatirica
Estão sorrindo de montão
Todo mês bota nos bolsos
O dinheiro do mensalão

Neste reino faz de conta
Cada qual tem uma função
O elefante é ministro
De segurança da nação

O papagaio é jornalista
Enquanto a coruja é vigia
O pavão é da cultura
O galo da cantoria

Até o bicho preguiça
Se ajeitou na monarquia
Vive muito assessorado
E empregou uma tia

Enquanto esta bicharada
Está feliz, vive bem
O resto entrou pelo cano
No bolso nem um vintém

Coitadinho do jacaré
Só água tem pra beber
Passando necessidade
Sem nada para comer

O pobre rinoceronte
O tempo todo calado
Indignou-se com o rei
Está muito revoltado

As galinhas carcarejam
Aumentando a confusão
O veado articula
Buscando uma solução

O urso de tanta raiva
Não consegue se controlar
Junto com a comadre arara
Não param de fofocar

Até mesmo o canário
Que detesta rebuliço
- Chamei meu amigo macaco
pra conversar sobre isso

Chegou à bicharada
O gambá e o furão
E o compadre macaco
Esperto que só cão

O macaco se assentou
No mais alto lugar
Ouviu a bicharada
E começou a discursar

Esta tal de monarquia
Precisar se acabar
Viva a democracia
E o governo popular

Viva o presidencialismo
Com congresso e senado
Com eleição pra prefeito
Vereador e deputado

Se vocês fechar comigo
Eu vou me candidatar
Acabe-se a monarquia
E a gente começa a votar

A cobra que só assistia
Deu um piado de cão
Aceito o presidencialismo
Mas com modificação

Como? Perguntou o macaco
Qual é a sua objeção
Me diga compadre cobra
Qual a sua opinião?

- Quero parlamentarismo
Com um primeiro ministro
Pro rei não mudar de nome
Pra mudar tem que ter isto!

Se o cabra num fizer bem
Nós convoca nova eleição
Nós deixa o presidente
Mas retira o paspalhão

Quando a cobra disse isto
A bicharada aplaudiu
O macaco disse; - concordo!
E o veado sorriu!

O rei soube de fato
Enfureceu-se o leão
Mas teve um plebiscito
Consulta a população

Lá perdeu a monarquia
Macaco venceu o leão
Mas ele disse: - A revanche
É no dia da eleição!

-Pois vou me candidatar
Me eleger presidente
Tenho família grande
De numerosos parentes

O macaco muito esperto
- Tem regra na eleição
Não pode compra o voto
Tem risco de cassação

Nem terá boca de urna
Privilégio em televisão
Não pode fazer trapaça
Calúnia, difamação

Houve acordo que a girafa
Julgaria a eleição
Seu papel era espiar
Esticando o pescoção

Já no dia seguinte o leão entrou em campanha
Andava pela floresta
Contava muita façanha

O leão chamou a serpente
Tentou lhe chantagear
Ofereceu-lhe presentes
E cargo para ocupar

- Eu sou parlamentarista
Defendo a democracia
Estou com compadre macaco
Nem ouro me compraria!

Enquanto o macaco andava
E tome aperto de mão
Abraçou até gambá
Mas ganhou a eleição

Quando findou a eleição
O leão tava quebrado
Não tinha nenhum partidário
Passaram pro outro lado

No reino da floresta
Um fato inusitado
Um macaco presidente
Muito bem assessorado

A cobra foi empossada
Tornou primeiro ministro
Fez juramento em combater
A corrupção, o desperdício

E o reino seguiu feliz
A cada dois anos eleição
Um gato virou prefeito
Com muita articulação

Tem um coelho senador
Um jumento deputado
Um cachorro foi eleito
E assumiu o senado

O compadre jacaré
Agora é vereador
Até um rinoceronte
Se elegeu governador

Um papagaio falante
Assim que findou a eleição
O macaco nomeou
Ministro da educação

O leão já humilde
Parece aprendeu a lição
Mas diz derrubar o macaco
Já na próxima eleição

Promete reforma agrária
Habitação popular
Uma revolução na cultura
Quem quiser pode apostar

Assim terminou a história
No reino do faz de conta
Pra ganhar uma eleição
de tudo político apronta

Entrou na perna do pinto
Saiu na perna do pato
Seu rei mandou dizer
Que acreditem no fato!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Raridade de Gonzagão


1952 O Mundo do Baião (Tamoio e Tupi, Nacional)

1. Pout-pourri: Eu sou o baião (com As 3 Marias & Os Garotos da Lua)
2. Pau de Arara (Versão inédita)
3. Pronde tu vai Luiz (com Seu Januário, Chiquinha e Socorro)
4. O cachorro chora no buraco do tatu (com Severino Januário)
5. Xaxado
6. Encerramento do programa Rádio Tamoio e Tupi (com Osvaldo Luiz)
7. Abertura do programa Rádio Nacional (com Paulo Roberto)
8. O torrado (Cantado)
9. Baião delicado (com Orquestra da Rádio Nacional)
10. Derramaro o gai (com 4 Ases e 1 Coringa)
11. Macapá
12. Diálogo de Zé Dantas e Dr Policarpo
13. Eu sou o baião
14. Encerramento do programa

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Assombrações e lendas




A Perna Cabeluda

Essa história da Perna Cabeluda foi criada, no início da década de 1970, por jornalistas do Diário de Pernambuco e do Diário da Noite, este último o vespertino (hoje extinto) do Jornal do Commercio. Em resumo, é mais ou menos o seguinte:



Certo dia, a polícia encontrou, boiando no Rio Capibaribe, no Recife, uma perna humana, provavelmente de um homem, visto que era bastante peluda. Os jornais noticiaram o achado macabro, em suas páginas policiais.



Como à época os jornais viviam sob a censura política dos governos militares e muitas informações não podiam ser veiculadas, esse tipo de notícias tinha razoável destaque. E foi assim com a tal perna. Só que, nos dias seguintes, a polícia nada mais encontrou, nenhum corpo mutilado ao qual a perna pertenceria. Tudo ficou apenas na dita perna.


Para não perder o assunto, os jornais começaram a inventar versões para a perna. A princípio, eram versões normais, sobre essa ou aquela possível origem da perna cabeluda. Depois, vieram as fantasias, entre as quais a versão de que a perna era mal-assombrada e corria atrás das pessoas pelas ruas do Recife.


Pronto, a partir daí, todo dia os jornais publicavam estórias sobre a Perna Cabeluda. "Notícias" dando conta que uma perna cabeluda estaria assustando os moradores desse e daquele bairro; que uma perna cabeluda correu atrás de uma moça na Av. Conde da Boa Vista etc. e tal.


Foram vários meses com esse tipo de "notícias" e muita gente do povo entrou na onda, pois os jornais traziam depoimentos de populares afirmando que viram a dita perna e tal. Numa ocasião, a perna cabeluda aparecia numa gafieira, assustando as pessoas que se divertiam; noutro instante, a perna passeava pelo centro da cidade.


Bem, depois que os jornalistas desistiram da "brincadeira", a história da misteriosa perna ficou na boca do povo. E hoje existem até folhetos de cordel sobre o tema. Chico Science também já citou a perna cabeluda numa música e por aí vai. Cada versão aumenta ainda mais a fantasia em torno da estória.


quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Mais raridades do velho Gonzagão!

1957 O Reino do Baião

1. Forró no escuro

2. Moça de feira

3. Sertão sofredor

4. Xote das moças

5. O delegado no coco

6. Gibão de couro

7. Comício no mato

8. Meu Pajeú

Baixar

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Informativo do Cobra!



Fundarpe abre espaço para artistas na Feira Música Brasil 2009


Estande do Governo terá local de divulgação de bandas, distribuição do 3º volume da coletânea Music From Pernambuco e espaço de convivência para fechamento de negócios Imprensa Fundarpe.

Bandas e músicos pernambucanos terão espaço garantido para divulgação de CDs, DVDs e publicações – além um lounge para rodada de negócios – durante a Feira Música Brasil, que acontece no Terminal Marítimo do Recife, no Marco Zero da cidade, entre os dias 9 e 13 de dezembro. A ação do Governo de Pernambuco tem o objetivo de apresentar a produtores e empresários de vários países a nova safra de grupos do estado.

Ao todo, serão dois espaços: um aberto ao público e outro direcionado somente a artistas e convidados. As principais ações estão concentradas no primeiro local, com 48 m², onde haverá três espaços interativos: o Toca Pernambuco, um game interativo no estilo guitar hero; o Music From Pernambuco, uma ação de distribuição da coletânea homônima que reúne 38 artistas pernambucanos; e o Bandas de Pernambuco, um balcão aberto a CDs e materiais de divulgação de novos artistas, além de dois telões de LCD onde serão exibidos videoclipes dos interessados. No segundo stand, será montado um espaço exclusivo com 36 m².

MUSIC FROM PERNAMBUCO – Depois de percorrer duas importantes feiras de negócios internacionais na área de música – a World Music Expo (Womex), realizada entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro, na Dinamarca, e a Buenos Aires Feria Internacional de La Musica (Bafim), principal evento da América Latina que aconteceu de 19 a 22 de novembro – a Fundarpe apresenta, pela primeira vez, no Recife, a terceira edição do projeto Music From Pernambuco.

Trata-se de uma compilação de 38 trabalhos de músicos e grupos pernambucanos, feita por uma curadoria formada pelo coordenador de Música da Fundarpe, Rafael Cortes, pelo jornalista e crítico musical José Teles e pelo produtor musical Paulo André Pires, que também participa da produção do volume. Rafael Cortes definiu alguns critérios para a escolha dos artistas. “Levamos em consideração quem lançou novo trabalho e artistas que não tinham participado das edições anteriores do Music From Pernambuco”.

Para ele, uma ação desse tipo sempre tem grande impacto para a classe. “Podemos usar esse produto para fechar parceiras com festivais independentes no Brasil e mundo afora. Existe também a possibilidade de introduzir esses produtos nas rádios internacionais que tem o foco na world music” completa ele.

Acompanhado a tendência de conteúdos digitais, o volume 3 do Music From Pernambuco foi também pensado para a internet. “Prensamos 1.500 unidades para distribuirmos nesses eventos, mas disponibilizamos no portal colaborativo Pernambuco Nação Cultural

todas as faixas dos dois discos, inclusive para quem quiser baixar as músicas no formato mp3”, lembrou Cortes.

BANDAS DE PERNAMBUCO – Este setor do Stand da Fundarpe é dedicado a qualquer pessoa que queira divulgar seu trabalho musical, seja em formato de CD, DVD, ou qualquer material impresso. A idéia é possibilitar ao artista pernambucano um lugar no tão concorrido salão da Feira Música Brasil, garantindo uma boa visibilidade. Para isso, foram instaladas duas TVs de LCD de 32 polegadas, onde serão exibidos durante todo o dia, os videoclipes inscritos no balcão. Os visitantes terão possibilidade de conhecer o trabalho

ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA – Este ambiente foi estrategicamente pensado para rodadas de negócios entre empresários, produtores e artistas pernambucanos. O ambiente climatizado oferece conforto e tranquilidade para a realização de pequenas conferências.

Fundarpe abre espaço para artistas na Feira Música Brasil 2009

Estande do Governo terá local de divulgação de bandas, distribuição do 3º volume da coletânea Music From Pernambuco e espaço de convivência para fechamento de negócios Imprensa Fundarpe.

Bandas e músicos pernambucanos terão espaço garantido para divulgação de CDs, DVDs e publicações – além um lounge para rodada de negócios – durante a Feira Música Brasil, que acontece no Terminal Marítimo do Recife, no Marco Zero da cidade, entre os dias 9 e 13 de dezembro. A ação do Governo de Pernambuco tem o objetivo de apresentar a produtores e empresários de vários países a nova safra de grupos do estado.

Ao todo, serão dois espaços: um aberto ao público e outro direcionado somente a artistas e convidados. As principais ações estão concentradas no primeiro local, com 48 m², onde haverá três espaços interativos: o Toca Pernambuco, um game interativo no estilo guitar hero; o Music From Pernambuco, uma ação de distribuição da coletânea homônima que reúne 38 artistas pernambucanos; e o Bandas de Pernambuco, um balcão aberto a CDs e materiais de divulgação de novos artistas, além de dois telões de LCD onde serão exibidos videoclipes dos interessados. No segundo stand, será montado um espaço exclusivo com 36 m².

MUSIC FROM PERNAMBUCO – Depois de percorrer duas importantes feiras de negócios internacionais na área de música – a World Music Expo (Womex), realizada entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro, na Dinamarca, e a Buenos Aires Feria Internacional de La Musica (Bafim), principal evento da América Latina que aconteceu de 19 a 22 de novembro – a Fundarpe apresenta, pela primeira vez, no Recife, a terceira edição do projeto Music From Pernambuco.

Trata-se de uma compilação de 38 trabalhos de músicos e grupos pernambucanos, feita por uma curadoria formada pelo coordenador de Música da Fundarpe, Rafael Cortes, pelo jornalista e crítico musical José Teles e pelo produtor musical Paulo André Pires, que também participa da produção do volume. Rafael Cortes definiu alguns critérios para a escolha dos artistas. “Levamos em consideração quem lançou novo trabalho e artistas que não tinham participado das edições anteriores do Music From Pernambuco”.

Para ele, uma ação desse tipo sempre tem grande impacto para a classe. “Podemos usar esse produto para fechar parceiras com festivais independentes no Brasil e mundo afora. Existe também a possibilidade de introduzir esses produtos nas rádios internacionais que tem o foco na world music” completa ele.

Acompanhado a tendência de conteúdos digitais, o volume 3 do Music From Pernambuco foi também pensado para a internet. “Prensamos 1.500 unidades para distribuirmos nesses eventos, mas disponibilizamos no portal colaborativo Pernambuco Nação Cultural

todas as faixas dos dois discos, inclusive para quem quiser baixar as músicas no formato mp3”, lembrou Cortes.

BANDAS DE PERNAMBUCO – Este setor do Stand da Fundarpe é dedicado a qualquer pessoa que queira divulgar seu trabalho musical, seja em formato de CD, DVD, ou qualquer material impresso. A idéia é possibilitar ao artista pernambucano um lugar no tão concorrido salão da Feira Música Brasil, garantindo uma boa visibilidade. Para isso, foram instaladas duas TVs de LCD de 32 polegadas, onde serão exibidos durante todo o dia, os videoclipes inscritos no balcão. Os visitantes terão possibilidade de conhecer o trabalho

ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA – Este ambiente foi estrategicamente pensado para rodadas de negócios entre empresários, produtores e artistas pernambucanos. O ambiente climatizado oferece conforto e tranquilidade para a realização de pequenas conferências.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Fotos de eventos culturais em Jaboatão que Cobra Cordelista esteve presente

Giro Literário

Cobra faz um serviço social muito bonito contando estórias, causo matutos, divulgando a cultura nordestina.

Crianças da Muribeca em Jaboatão dos Guararpes/PE










Cobra Cordelista contado as coisas do sertão para as crianças da Muribeca








Mais cultura para as crianças da Muribeca em Jaboatão/PE



Pré conferência Municipal em Muribeca



Professor Paulo Karate campeão brasileiro de Karate


Giro literário









Geraldo Valério Cordelista de camisa azul
, no giro literário na casa Zé Herio.


A poetisa Linemar, a poetisa dos sinais


Pré conferência Municipal de Cultura de Cavaleiro