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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Raridade de Gonzagão


1952 O Mundo do Baião (Tamoio e Tupi, Nacional)

1. Pout-pourri: Eu sou o baião (com As 3 Marias & Os Garotos da Lua)
2. Pau de Arara (Versão inédita)
3. Pronde tu vai Luiz (com Seu Januário, Chiquinha e Socorro)
4. O cachorro chora no buraco do tatu (com Severino Januário)
5. Xaxado
6. Encerramento do programa Rádio Tamoio e Tupi (com Osvaldo Luiz)
7. Abertura do programa Rádio Nacional (com Paulo Roberto)
8. O torrado (Cantado)
9. Baião delicado (com Orquestra da Rádio Nacional)
10. Derramaro o gai (com 4 Ases e 1 Coringa)
11. Macapá
12. Diálogo de Zé Dantas e Dr Policarpo
13. Eu sou o baião
14. Encerramento do programa

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Louro do Pajeú



Em outubro de 1966, o então governador de Pernambuco, Paulo Guerra, assiste na residência do deputado Walfredo Siqueira, em São José do Egito, a uma apresentação dos violeiros-repentistas Louro do Pajeú e Ivanildo Vilanova. A foto é do arquivo particular da família Siqueira. Um dos grandes repentistas do Nordeste, Lourival Batista Patriota nasceu em 6/1/1915, na Vila Umburanas, hoje município de Itapetim – PE (antes pertencia a São José do Egito - PE) e faleceu em Recife – PE, em 8/12/1992.

"Versos do "Louro do Pajeú"

Meus filhos são passarinhos
que vivem dos meus gorjeios;
eu, para encher os seus papos,
caço grãos em chãos alheios
e só boto um grão no meu
quando vejo os deles cheios...

Meu DEUS que sorte mesquinha
desse cego e dessa cega,
chegaram aqui na bodega,
se meteram na branquinha,
DIOGO puxa CHIQUINHA,
CHIQUINHA puxa DIOGO,
ficaram assim nesse jogo,
o carro já está no prego.
A cega puxando o cego
e o cego puxando fogo.

Pra cantar um desafio
a ninguém peço socorro;...
vai chegando ORLANDO TEJO,
que é da altura dum morro,
TEJO que anda esta hora
não tem medo de cachorro.

Entre o gosto e o desgosto,
o quadro é bem diferente,
ser moço é ser um sol nascente,
ser velho é ser um sol posto,
pelas rugas do meu rosto,
o que fui hoje não sou,
ontem estive, hoje não estou,
que o sol ao nascer fulgura,
mas ao se pôr deixa escura
a parte que iluminou.

Um sábio muito profundo
me perguntou certa vez:
você já conhece os três
desmantelos deste mundo?
Eu respondi num segundo
DOIDO, MULHER e LADRÃO,
dei mais a explicação
DOIDO não tem paciência,
LADRÃO não tem consciência,
MULHER não tem coração.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Nordestinês do Pernambucano!




Pernambucano não fica solteiro, ele fica "solto na bagaceira".
Pernambucano não vai embora, ele "pega o beco".
Pernambucano não diz 'concordo com você', ele diz: issssso, homi!!!
Pernambucano não conserta, ele "imenda".
Pernambucano quando se empolga, fica com a "mulesta dos cachorro".
Pernambucano não bate, ele 'senta-le' a mão. (entra aí)
Pernambucano não bebe um drink, ele "toma uma".
Pernambucano não é sortudo, ele é "cagado".
Pernambucano não corre, ele "dá uma carreira".
Pernambucano não malha os outros, ele "manga".
Pernambucano não conversa, ele "resenha".
Pernambucano não toma água com açúcar, ele toma "garapa".
Pernambucano não mente, ele "engana".
Pernambucano não percebe, ele "dá fé".
Pernambucano não sai apressado, ele sai "desembestado".
Pernambucano não aperta, ele "arroxa".
Pernambucano não dá volta, ele "arrudeia". (a melhor do dicionário)
Pernambucano não espera um minuto, ele espera um "pedacinho".
Pernambucano não é distraído, ele é "avoado".
Pernambucano não se irrita, ele se "arreta".
Pernambucano não fica com vergonha, ele fica "encabulado, todo errado".
Pernambucano não passa a roupa, ele "engoma".
Pernambucano não ouve barulho, ele ouve "zuada".
Pernambucano não acompanha casal de namorados, ele "segura vela".
Pernambucano não rega as plantas, ele "agoa".
Pernambucano não quebra algo, ele "tora".
Pernambucano não é esperto, ele é "desenrolado".
Pernambucano não é rico, ele é um cabra "estribado".
Pernambucano não é homem, ele é "macho".
Pernambucano não é gay, ele é "bicha".
Pernambucano não pede almoço, ele pede o "cumê".
Pernambucano não merenda, "lancha".
Pernambucano não fica satisfeito quando come, ele "enche o bucho".
Pernambucano não dá bronca, dá "carão".
Pernambucano quando não casa, ele fica "amigado".
Pernambucano não tem diarréia, tem "caganeira".
Pernambucano não tem mau cheiro nas axilas, ele tem "suvaqueira".
Pernambucano não tem perna fina, ele tem "cambitos".
Pernambucano não é mulherengo, ele é "raparigueiro".
Pernambucano não joga fora, ele "avoa no mato".
Pernambucano não vigia as coisas, ele "fica atucaiando".
Pernambucano não se dá mal, "se lasca todinho". (Me lasquei todinho!!!!)
Pernambucano quando se espanta não diz: - Xiiii! Ele diz: "Viiixi Maria! Aff Maria!"
Pernambucano não vê coisas do outro mundo, ele vê "malassombros".
Pernambucano não é chato, é "cabuloso".
Pernambucano não é cheio de frescura, é cheio de "pantim".
Pernambucano não pula, "dá pinote".
Pernambucano não briga, "arenga".
Pernambucana não fica grávida, fica "buchuda".
Pernambucano não fica bravo, fica com a "gota serena".
Pernambucano não é corajoso, é "cabra de pêia".
Pernambucano não fica apaixonado, ele "arrêia os pneus".
Pernambucano quando liga pra alguém não diz alô,atende e diz logo:- "Tais ondi?"

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2010!!!


Desejo do fundo do meu coração que, cada vez que seus sonhos seguirem viagem, eles sempre voltem para sua vida transbordando de realizações.


Que 2010 seja um passaporte para que seus sonhos embarquem na “Viagem das Realizações” do ano novo que se inicia e que não voltem sem a conquista dos objetivos que motivaram a mesma. E quando a meia-noite trouxer o Novo Ano para o mundo e os fogos de artifício anunciarem a sua chegada, nossos sonhos sairão por aí...


Que Deus tome a frente e que nas noites sem luar, as estrelas brilhem mais forte, iluminando o longo caminho.


Cobra Cordelista.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

HOMENAGEADO DO MOSTEJA 2009

Bilé foi o artista homenageado na MOSTEJA 2009, sua arte encanta e é feita com muita sinceridade, honestidade e amor.

Bilé é um jaboatanense de Valor na Arte Pernambucana!

sábado, 26 de dezembro de 2009

Mais do velho Lula


1954 História do Nordeste

1. Paraíba
2. Respeita Januário
3. Saudade de Pernambuco
4. O xote das meninas
5. O ABC do sertão
6. Acauã
7. Algodão
8. Asa Branca

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terça-feira, 24 de novembro de 2009

COVEIRO SEM ESPERANÇA NÃO SEPULTE O MEU PASSADO

Patativa do Assaré e Louro do Pajeú

imagens: Beto Candia e Greg Holanda


Em 1984, foi realizado em Arcoverde-PE, o Primeiro Festival de Viola daquela cidade. A realização coube à Faculdade de Formação de Professores, que tinha como diretor, o Professor José Rabelo, apoiado por Manoel Filó e Raimundo Patriota, no decorrer do Festival, os promoventes organizaram uma roda de glosa, que dentre outros, participaram, Lourival Batista - que estava completando 70 primaveras, Diniz Vitorino - o Augusto dos Anjos da viola, Jó Patriota, José Rabelo, João Paraibano, Sebastião Dias, Daudete Bandeira, Pedro Amorim e um convidado muito especial: Patativa do Assaré.


Diniz Vitorino deu o seguinte mote:

COVEIRO SEM ESPERANÇA
NÃO SEPULTE O MEU PASSADO.

O texto completo sobre esse acontecimento pode ser conferido na coluna de Ésio Rafael, Folhas Soltas. O mote acabou tendo duas chaves conforme visto abaixo:

Convocamos a todos os poetas, cordelistas e cantadores para glosarem o mote.


Patativa do Assaré [Arcoverde/PE, 1984]

EU VIVO NO CATIVEIRO
PERDI A MINHA QUERIDA
O AMOR DA MINHA VIDA
O MEU AMOR VERDADEIRO
Ó MEU AMIGO COVEIRO
ÉS TÃO FORTE E DESGRAÇADO
ESSE CAIXÃO ENFEITADO
FOI MEU SONHO MINHA BONANÇA
COVEIRO SEM ESPERANÇA
NÃO SEPULTE O MEU PASSADO.

Lourival Batista [Arcoverde/PE, 1984]

VELHO COVEIRO OBSCURO
DA MORTE ÉS UM BENEMÉRITO
SETENTA ANOS DE PRETÉRITO
E QUASE NADA DE FUTURO
EU VIVO PAGANDO JURO
E UM TANTO IMPRESSIONADO
HOJE ABATIDO E CANSADO
DEIXE O VELHO SER CRIANÇA
COVEIRO SEM ESPERANÇA
NÃO SEPULTE O MEU PASSADO.

Ademar Rafael Ferreira [Marabá-PA, 17/11/2009]

Posso até não merecer
Futuro cheio de glória
Meu passado e minha história
Com garra eu vou defender,
Não adianta dizer
Que estou velho e cansando
Eu não vou ficar parado
Senão você me alcança
Coveiro sem esperança
Não sepulte e meu passado.

Eloi Firmino de Melo [João Pessoa-PB, 17/11/2009]

Não tenho medo da morte
Mas tenho amor pela vida;
Já foi um tanto sofrida
Quando eu vivia sem norte;
Aí o vento da sorte
Fez chover no meu roçado;
Me tornei equilibrado
Feito um fiel de balança.
Coveiro sem esperança,
Não sepulte o meu passado.

Ciro Menezes [19/11/2009]

Respeitar o que vivi
Faz parte de minha vida
Que na sequência da lida
Tô aqui, sobrevivi
Céus e terras que movi
Defendendo o meu roçado
De cada tico, um bocado
Pra dar a minha criança
Coveiro sem esperança
Não sepulte o meu passado.

Astier Basílio [19/11/2009]

depois de lutas e anos
tristes dores e karmas,
eu deponho as minhas armas
no altar dos desenganos
suplico aos deuses arcanos
que respeitem meu enfado
meu escudo está quebrado
está sem uso minha lança
Coveiro sem esperança,
Não sepulte o meu passado.

Cícero Moraes [BELMONTE-PE, 19/11/2009]

QUANDO A VIDA TERMINAR
SÓ MEU CADÁVER É QUE FICA
DEIXAREI LEMBRANÇA RICA
POR UMA VIDA EXEMPLAR
PARA PODEREM LEMBRAR
DEIXO UM VERSO RIMADO
BONITO, METRIFICADO,
ETERNIZANDO A LEMBRANÇA
COVEIRO SEM ESPERANÇA
NÃO SEPULTE O MEU PASSADO.

Alberlando Lúcio [19/11/2009]

Sonhei e ainda sonho
Viver feliz é o mote
Não me desprendo da sorte
Para não ser tristonho
A História que componho
Agiganta meu reinado
Não me deixe acuado
Pois sou a perseverança
Coveiro sem esperança
Não sepulte meu passado

JAELSON GOMES [19/11/2009]

ESCREVI A MINHA HISTÓRIA
COM DORES E ALEGRIAS
TRABALHOS E FANTASIAS
TENHO TUDO NA MEMÓRIA
PORÉM ME SINTO ESCÓRIA
AO VER O APROXIMADO
NÃO TENHO ISSO ESPERADO
PARA ISSO SOU CRIANÇA
COVEIRO SEM ESPERANÇA
NÃO SEPULTE O MEU PASSADO

DUVAL BRITO [19/11/2009]

Oh coveiro sem coração
da morte não posso escapar
quando ela me matar
tu não terás compaixão
vedarás o meu caixão
num gesto triste e malvado
ficarei ali sepultado
mas ainda serei lembrança
coveiro sem esperança
não enterre o meu passado.

Ésio Rafael [19/11/2009]

Desatarraxe a ferrança
Abra a tampa do caixão
Jogue o castiçal no chão
"COVEIRO SEM ESPERANÇA"
Arremesse feito lança
Meu corpo inteiro velado
Pra cair no mar gelado
Num balé de onda e peixe
Quero que assim me deixe
"NÃO SEPULTE O MEU PASSADO"

Kerlle de Magalhães [20/11/2009]

Ta vendo aquele caixão
Da minha mãezinha morta
A lembrança que conforta
É lembrar a educação
Qu'eu tive com sua ação
De carinho e de cuidado
Por isso fui educado
Com su'alma pura e mansa
Coveiro sem esperança
Não sepulte o meu passado.

Fonte:http://www.interpoetica.com/colunas.htm

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Seu Lunga – O cabra mais ignorante do mundo!



Uma lenda vida, literalmente. Seu Lunga para os mais desavisados é o cabra mais ignorante do mundo. Alguns até dizem que ele está prestes a entrar na seleta lista do Guiness Book – O famoso livro dos recordes - em função disso. Sua fama vai de Norte a Sul do Nordeste e já está tomando conta do Brasil.

Muitos acham que Seu Lunga não existe, que é apenas um personagem do folclore Nordestino, mas ele existe sim. É de carne, osso e "ignorância". Mora em Juazeiro do Norte-CE, na região do Cariri, onde também situa-se a cidade do Crato, Barbalha, entre outros municípios. Seu nome de batismo é Joaquim dos Santos Rodrigues, tem 81 anos e possui uma espécie de Sucata na Rua Santa Luzia, próxima a Rua São Paulo. Quem duvidar, basta conferir.

Seu Lunga é figura clássica em causos ou piadas aqui no Nordeste. Tão famosas quando piadas de papagaio, bêbado, rapariga, corno ou viado, são as histórias que fazem alusão a falta de paciência dele. Devido a toda essa fama, muita gente que vai a Juazeiro, não que vê o Padre Cícero não, prefere conhecer Seu Lunga. Ele já virou cordel, desenho animado, monografia e até nome de banda.

Infelizmente ainda não o conheço pessoalmente, mas quem já viu, diz que apesar de todo esse mito, ele é um cabra gentil, educado e muito esperto. Adora conversar e contar versos de sua autoria. O que falta mesmo em Seu Lunga é paciência. Antes de perguntar alguma coisa a ele, pense, pense muito para não perguntar besteira.

domingo, 9 de agosto de 2009

( Vamos Recordar!) Colégio Ascenso Ferreira em Porta Larga

Cobra Cordeliste falou sobre a hitória de Jaboatão dos Guararapes para os Alunos do Coléligio Ascenso Ferreira.





sexta-feira, 10 de julho de 2009

Pinto do Monteiro por ele mesmo



Pinto de Monteiro


No dia 11 de abril de 1983, às quatro da tarde, na casa do poeta, em Sertânia, Pinto do Monteiro gravou entrevista — ainda inédita — concedida a Djair de Almeida Freire, acompanhado do cantador Gato Velho.

Eis os principais trechos, transcritos e editados por Maria Alice Amorim:

"Severino Lourenço da Silva Pinto Monteiro, nasci em 1895, a 21 de novembro, a uma da madrugada, assim dizia a velha minha mãe. Batizei-me a hum de janeiro de 1896, pelo Pe. Manuel Ramos, na vila de Monteiro. Nasci na rua, mas morava em Carnaubinha. Com sete anos de idade, em 1903, fui para a fazenda Feijão. Saí de lá em 1916, 30 de junho. Meus avós eram da Itália, quando chegaram por aqui se misturaram com sangue de português. Esse Monteiro é parente dos Brito, eu sou parente dos Brito.

Com Antônio Marinho, eu nunca viajei para canto nenhum. Fiz várias cantorias com ele. Quando eu andava por aqui, cantava com ele. Quando eu morava em Vitória de Santo Antão, ele mudou-se para Caruaru. Eu vim, cantei com ele, levei ele a Vitória. Passou uma semana comigo. Lá, ele não andou mais. Levei ele uma vez ao Recife. Não cantou, adoeceu. Eu cantei muito foi com João da Catingueira, sobrinho de Inácio. Sete anos sem cantar com outro. Com Lino, fiz poucas viagens. Com Joaquim Vitorino, eu viajei mais, mais, e foi muito. Fui para Alagoas, Pernambuco, Recife, Piancó. Cantei com Zé Gustavo, no Arruda. Assis Tenório, eu viajei coisinha pouca, somente aqui, em Afogados. Cantei com ele em Pesqueira, Garanhuns, Caetés. Zé Limeira, eu cantei muitas vezes com ele.

Zé Pretinho, só ouvi falar por aquela história naquele folheto do cego Aderaldo, nunca conheci, acho que não existiu. Cantei com Zé Pretinho, de Caruaru, que era da Serra Velha. Com João Fabrício, que era também da Serra Velha. Com Aristo, também cantei mais ele muitas vezes. Com Laranjinha, muitas vezes. Zé Agostinho, barbeiro, cantei várias vezes. Agostinho Cajá, cantei mais ele muito, viajei mais ele. Cantei mais no Recife. Muito no Derby, no Savoy, na Câmara de Vereadores. Mnorei no Arruda trinta anos, rua das Moças.

Eu sou com Lourival como o gato com o rato. Cantei com ele no dia 5 de fevereiro (1983 — a cantoria mais recente à época), em Monteiro. Tinha Job, Zezé Lulu, João da Piaba, Zequinha, Zé Palmeira, Edésio Vicente, Zé Jabitacá. Tinha somente os de Monteiro e os de São José do Egito. Tinha Zé de Cazuza Nunes, que é grande poeta. Tinha Manuel Filó. Tinha João Furiba, Zé Galdino. Numa noite chuvosa, tinha mais de trezentas pessoas no clube.

Em certo lugar, chamado Boi Velho, chegou Manoel Filó — grande poeta, porém não usava a poesia —, deu um mote a mim e ao que estava cantando comigo: "O carão que cantava em meu baixio / teve medo da seca e foi embora". Cantei:

Se em janeiro não houver trovoada / fevereiro não tem sinal de chuva / não se vê a mudança da saúva / carregando a família da morada / só se ouve do povo é a zuada / pai e mãe, noivo e noiva, genro e nora / homem treme com fome, o filho chora / se arruma e vão tudo para o Rio / O carão que cantava em meu baixio / teve medo da seca e foi embora".

quarta-feira, 1 de julho de 2009

SALA DO CONSELHO DE CULTURA

Cobra Cordelista participou da inauguração da SALA DO CONSELHO DE CULTURA, em Jaboatão velho, vários grupos culturais estavam presente, veja fotos do evento.



O vice prefeito Edir Peres também compareceu


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Novo espaço para os Shows de Cobra Cordelista e amigos


Nesta Sexta-Feira dia 12 de junho acontecerá a festa verso repente e namorados com os cantadores "Sinésio Pereia e Eduardo Lopes" em um novo espaço, no "Encato Bar" na Avenida Comercial, após a Igreja Católica.

O show começará a partir das 20:00.

Conto com todos vocês.

Cobra Cordelista.

sábado, 23 de maio de 2009

quinta-feira, 21 de maio de 2009