Em 1913, em missão para o Ministério do Comércio e para a Sociedade de Geografia Comercial de Paris, o escritor francês Paul Walle passou um tempo nessa cidade e elaborou uma monografia onde descreve uma capital ainda precária. Eis um trecho:
“Parayba é uma cidade modesta e um pouco atrasada, não por incúria, incapacidade ou falta de iniciativa de seus admiradores, mas por carência de recursos. É uma das capitais onde a política desenfreada absorve todas as energias, esteriliza os caracteres, as faculdades e as aptidões, em proveito de um grupo de ambiciosos, que não admitem oposição.
A cidade atravessa ainda a idade do petróleo; as ruas mais ou menos calçadas, são iluminadas por lâmpadas a petróleo, suspensas por colunas ou postes de madeira e que não iluminam em noites de luar. Não existe ainda nem rede de esgotos, nem serviço de água potável convenientemente organizados; os habitantes, ao menos uma certa parte, possuem cacimbas ou cisternas, outros, porém utilizam-se de condutores de água.
Constitui este tipo característico; percorrendo continuamente as ruas da cidade a guiar um jumento ou cavalo, que conduz, pendentes de uma cangalha, barris cheios de água apanhadas em fontes próximas. O animal e o homem são dois amigos inseparáveis”.
“Parayba é uma cidade modesta e um pouco atrasada, não por incúria, incapacidade ou falta de iniciativa de seus admiradores, mas por carência de recursos. É uma das capitais onde a política desenfreada absorve todas as energias, esteriliza os caracteres, as faculdades e as aptidões, em proveito de um grupo de ambiciosos, que não admitem oposição.
A cidade atravessa ainda a idade do petróleo; as ruas mais ou menos calçadas, são iluminadas por lâmpadas a petróleo, suspensas por colunas ou postes de madeira e que não iluminam em noites de luar. Não existe ainda nem rede de esgotos, nem serviço de água potável convenientemente organizados; os habitantes, ao menos uma certa parte, possuem cacimbas ou cisternas, outros, porém utilizam-se de condutores de água.
Constitui este tipo característico; percorrendo continuamente as ruas da cidade a guiar um jumento ou cavalo, que conduz, pendentes de uma cangalha, barris cheios de água apanhadas em fontes próximas. O animal e o homem são dois amigos inseparáveis”.
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