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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Tracunhaém da multiculturalidade!

O primeiro é Gil Negão, o cara nasceu com a poesia no coração, tem essência. A sambada de Maracatu é a sua vida e no dia que esta cidade resolver investir forte nesta cultura, agente vai ver Gil Negão feliz, no meio da praça. Toda sexta e sábado, cantado e dançando maracatu, de noite ou de dia, e a cidade cheia de turistas, para aplaudir a cultura desta cidade. O sangue negro, e o grito das Senzalas, ainda ecoam em nossos ouvidos em Tarcunhaém. O negro livre quer libertar seu canto ainda preso, para cantar a sua liberdade.

Tracunhaém tem sete maracatus: O pavão misterioso, O águia misteriosa, Maracatu Estrela, Leão de Ouro, Leão Formoso, Estrela da Serra e Leão misterioso, todos em atividades, e Tracunhaém com todas as condições de ser o segundo pólo dos maracatus em Pernambuco. Porém já foi o primeiro, e esta tradição foi assumida com méritos por Nazaré da Mata, e o povo da região ouvi de muitos agradecimentos a dona Marta de Nazaré da mata, mas que governou Tracunhaém, e a Jaime Correia que já foi prefeito de Nazaré da Mata e hoje é chefe de gabinete do prefeito Elias Gomes de Jaboatão dos Guararapes.

Logos após na foto Biu compositor, um mestre da poesia da composição um talento que merece respeito e admiração. A capacidade deste jovem de criar, declamar e cantar, é muito grande. Tem muito artista fazendo sucesso que nunca compôs uma letra, tem gente fazendo sucesso que não canta nada, é só efeito de estúdio! Mas Biu é especial, e me sinto honrado em viajar muitas cidades, fotografando, filmando e entrevistando artistas da qualidade de Biu compositor. Digo isto por que talvez quem acessa este blog, nunca verá Biu compositor de Tracunhaém, ou Delmiro Barros de São José do Egito, ou José Adalberto de Itapetim, são artista de muita qualidade, e totalmente enraizados na cultura local, que nunca aventuram-se em terras estranhas, mas que fazem um sucesso tremendo em sua região. Tem que ir lá para vê-los.

Meu amigo Ivan do Maracabarro que eu fotografei na Serra do Trapuá, lado do seu sobrinho Rafael. A Serra do Trapuá era a flor do desejo de João Cabral de Melo Neto, onde desejou ser enterrado, na ocasião de sua morte. Gostaria de ter visto a igreja, mas esta impedida de ser visitada. Creio que a Prefeita Cleide Lapa em breve abrirá a igreja para visitação e agente vai lá fotografar.

Ivan é cultura viva, é um jovem cheio de idéias e de esperanças, que luta todos os dias como um batalhador incansável pela cultura, e que de todos os aficionado pela cultura ganhou respeito, inclusive deste caixeiro viajante da poesia, que admira e colabora para o sucesso de pessoas feito Ivan, comprometidas com a cultura popular.










quinta-feira, 9 de setembro de 2010

J. Borges

José Francisco Borges (Bezerros, 20 de dezembro de 1935), mais conhecido como J. Borges, é um xilogravurista e cordelista brasileiro.

Biografia

Aos oito anos, o menino José Francisco já trabalhava na terra com o pai. Aos dez, já fabricava e vendia na feira colheres de pau. Foi oleiro, confeccionou brinquedos artesanais e vendeu livros de cordel.Aos 29 anos, José resolveu que iria escrever cordel. Foi quando fez O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina, com xilogravada por Mestre Dila, que vendeu mais de cinco mil exemplares em dois meses.Como não tinha dinheiro para pagar um ilustrador, J. Borges resolveu fazer ele mesmo: começou a entalhar na madeira a fachada da igreja de Bezerros, que usou em O Verdadeiro Aviso de Frei Damião. Desde então, começou a fazer matrizes por encomenda e também para ilustrar os mais de 200 cordéis que lançou ao longo da vida.

Descoberto por colecionadores e marchands, viu seu trabalho ser levado aos meios acadêmicos do país. Na década de 1970, J. Borges desenhou a capa de As Palavras Andantes, de Eduardo Galeano e gravuras suas foram usadas na abertura da telenovela Roque Santeiro, da Rede Globo. Nessa época, começou a gravar matrizes dissociadas dos cordéis, de maior tamanho. Isso permitiu expor no exterior: em 1992, na Galeria Stähli, em Zurique, e no Museu de Arte Popular de Santa Fé, Novo México. Depois, novas exposições, na Europa e nos Estados Unidos.

J. Borges foi condecorado com a comenda da Ordem do Mérito pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, recebeu o prêmio UNESCO na categoria Ação Educativa/Cultural. Em 2002, foi um dos treze artistas escolhidos para ilustrar o calendário anual das Nações Unidas. Sua xilogravura A Vida na Floresta abre o ano no calendário. Em 2006, foi tema de reportagem no The New York Times. O escritor Ariano Suassuna o considera o melhor gravador popular do Nordeste.

Suas xilogravuras são impressas em grande quantidade, em diversos tamanhos, e vendidas a intelectuais, artistas e colecionadores de arte. Dono de uma técnica própria de colorir as imagens, atende pedidos para representar cotidiano do pobre, o cangaço, o amor, os castigos do céu, os mistérios, os milagres, crimes e corrupção, os folguedos populares, a religiosidade, a picardia, sempre ligados ao povo nordestino.

Em sua cidade natal, foi inaugurado o Memorial J. Borges, com exposição de parte de sua obra e objetos pessoais.

sábado, 7 de agosto de 2010

O poeta Cobra Cordelista volta ao Sertão


O poeta Cobra Cordelista volta ao Sertão na próxima sexta-feira dia 13. Faz show em São José do Egito em Marcellos Bar, na Sanfona Nido do Acordeon, no Violão Messias e na Percussão Pereira.

O repertório com muito lirismo na poesia, forró de raiz e canções românticas para embalar a noite dos enamorados, a luz do belo Luar sertanejo, como tão bem descreveu Catulo da Paixão Cearense em sua canção.

sábado, 12 de setembro de 2009

Dicas de Livros


Justino, o Retirante &Justino, um menino de 12 anos, órfão, foge da seca, sa fome, da opressão dos grandes latifundiários. É mais um retirante que procura se livrar da cruel realidade nordestina. percorrendo os caminhos áridos do sertão, descobre a solidariedade e a amizade, e começa a alimentar um sonho capaz de transformar sua vida e a de sua gente. Escrito por Odete de Barros Mott da editora Atual.Nbsp; * * *

Teatro de Bonecos A arte de dar vida aos bonecos Mnu herdou dos avós, que viajaram durante toda a vida pelo sertão nordestino, brincando em vilas, praças, escolas e fazendas. Só para dar uma idéia, seu avô, Mestre Perfumado, foi um dos mais afamados mamulengueiros de Pernambuco.

Era uma vida difícil que os pais de Manu não queriam para o filho, mas não teve jeito: ele acabou se interessando mesmo pelos bonecos e aos poucos foi se tornando um brincante. Primeiro, entregava os bonecos aos pais, depois os comandava sem fala, nas cenas de luta e afins.

O aprendizado precoce fez dele o mais famoso animador de bonecos do País, o Rei do Mamulengo. Sua história está retratada no livro O Rei do Mamulengo, de Rogério Andrade Barbosa, um apaixonado pelo folclore e cultura brasileira.

As ilustrações são do pernambucano André Neves.

domingo, 9 de agosto de 2009

( Vamos Recordar!) Colégio Ascenso Ferreira em Porta Larga

Cobra Cordeliste falou sobre a hitória de Jaboatão dos Guararapes para os Alunos do Coléligio Ascenso Ferreira.





sexta-feira, 10 de julho de 2009

Pinto do Monteiro por ele mesmo



Pinto de Monteiro


No dia 11 de abril de 1983, às quatro da tarde, na casa do poeta, em Sertânia, Pinto do Monteiro gravou entrevista — ainda inédita — concedida a Djair de Almeida Freire, acompanhado do cantador Gato Velho.

Eis os principais trechos, transcritos e editados por Maria Alice Amorim:

"Severino Lourenço da Silva Pinto Monteiro, nasci em 1895, a 21 de novembro, a uma da madrugada, assim dizia a velha minha mãe. Batizei-me a hum de janeiro de 1896, pelo Pe. Manuel Ramos, na vila de Monteiro. Nasci na rua, mas morava em Carnaubinha. Com sete anos de idade, em 1903, fui para a fazenda Feijão. Saí de lá em 1916, 30 de junho. Meus avós eram da Itália, quando chegaram por aqui se misturaram com sangue de português. Esse Monteiro é parente dos Brito, eu sou parente dos Brito.

Com Antônio Marinho, eu nunca viajei para canto nenhum. Fiz várias cantorias com ele. Quando eu andava por aqui, cantava com ele. Quando eu morava em Vitória de Santo Antão, ele mudou-se para Caruaru. Eu vim, cantei com ele, levei ele a Vitória. Passou uma semana comigo. Lá, ele não andou mais. Levei ele uma vez ao Recife. Não cantou, adoeceu. Eu cantei muito foi com João da Catingueira, sobrinho de Inácio. Sete anos sem cantar com outro. Com Lino, fiz poucas viagens. Com Joaquim Vitorino, eu viajei mais, mais, e foi muito. Fui para Alagoas, Pernambuco, Recife, Piancó. Cantei com Zé Gustavo, no Arruda. Assis Tenório, eu viajei coisinha pouca, somente aqui, em Afogados. Cantei com ele em Pesqueira, Garanhuns, Caetés. Zé Limeira, eu cantei muitas vezes com ele.

Zé Pretinho, só ouvi falar por aquela história naquele folheto do cego Aderaldo, nunca conheci, acho que não existiu. Cantei com Zé Pretinho, de Caruaru, que era da Serra Velha. Com João Fabrício, que era também da Serra Velha. Com Aristo, também cantei mais ele muitas vezes. Com Laranjinha, muitas vezes. Zé Agostinho, barbeiro, cantei várias vezes. Agostinho Cajá, cantei mais ele muito, viajei mais ele. Cantei mais no Recife. Muito no Derby, no Savoy, na Câmara de Vereadores. Mnorei no Arruda trinta anos, rua das Moças.

Eu sou com Lourival como o gato com o rato. Cantei com ele no dia 5 de fevereiro (1983 — a cantoria mais recente à época), em Monteiro. Tinha Job, Zezé Lulu, João da Piaba, Zequinha, Zé Palmeira, Edésio Vicente, Zé Jabitacá. Tinha somente os de Monteiro e os de São José do Egito. Tinha Zé de Cazuza Nunes, que é grande poeta. Tinha Manuel Filó. Tinha João Furiba, Zé Galdino. Numa noite chuvosa, tinha mais de trezentas pessoas no clube.

Em certo lugar, chamado Boi Velho, chegou Manoel Filó — grande poeta, porém não usava a poesia —, deu um mote a mim e ao que estava cantando comigo: "O carão que cantava em meu baixio / teve medo da seca e foi embora". Cantei:

Se em janeiro não houver trovoada / fevereiro não tem sinal de chuva / não se vê a mudança da saúva / carregando a família da morada / só se ouve do povo é a zuada / pai e mãe, noivo e noiva, genro e nora / homem treme com fome, o filho chora / se arruma e vão tudo para o Rio / O carão que cantava em meu baixio / teve medo da seca e foi embora".

quinta-feira, 21 de maio de 2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

Primeira cantoria do restaurante Espeto na Mesa


No último dia 08 de maio foi realizado a primeira cantoria do restaurante Espeto na Mesa, com os cantadores “EDMILSON FERREIRA E ANTONIO LISBOA”.

Foi uma noite memorável cheia de amigos e presenças ilustres, o realizador do evento foi o cordelista e contador de causos Cobra Cordelista. Nesses próximos dias vocês verão quem passou por lá e como o ambiente é familiar e os convida a desfrutar de boa música, boas conversas e uma deliciosa comida.


quinta-feira, 2 de abril de 2009

Perfil do Autor


Cobra Cordelista, é coordenador do PROJETO CURUPIRA GUARARAPES DE EVENTOS CULTURAIS, com sede na Rua Silvio Rabelo, s/n, Candeias, Jaboatão dos Guararapes – PE, cujo objetivo é divulgar a cultura do Nordeste e especialmente a Cultura Pernambucana, ensinando adolescentes e jovens a tocar e a dançar, o frevo, o Maracatu, o caboclinho e outros ritmos culturais, e a preservar o meio ambiente. Lançou ainda recentemente o M.D.A (Movimento em Defesa das Águas de Pernambuco), com o objetivo de ajudar a sociedade a preservar nossos Rios, manguezais e lagoas com destaque para a lagoa do Olho D’água em Jaboatão dos Guararapes e os manguezais de Serrambi em Ipojuca.


Tem um carinho especial para pessoas que vivem no campo, pois de origem rural, conheceu ainda criança, no engenho Mirinote no Cabo de Santo Agostinho – PE, hoje Charneca e no engenho Benfica em Ipojuca, as agruras da vida no campo.


Contato com o autor

(081) – 3072-2131 / 9655-8510 / 8649-6768

cobracordelista@hotmail.com

sábado, 28 de março de 2009

Show Cobra Cordelista


SHOW: Toda sexta-feira o poeta e cantador Cobra Cordelista realiza um show com cânticos sertanejos, releitura de alguns clássicos da cultura popular, ciranda , poesia matuta e alguns “causus” .

CONVIDADOS: No acompanhamento musical a banda curupira com os músicos Edivaldo Junior e Felipe de Dora.

PRÓXIMO EVENTO: Cobra Cordelista estará no próximo dia 01/04/09 as 08:00 e as 14:00 no colégio Paulo Paiva em Candeias com o Cordel Jaboatão dos Guararapes de Ontem e de Hoje e falando com os garotos sobre a história de Jaboatão dos Guararapes.

Dia 08/05/2009 Primeira cantoria do Restaurante Espeto na Mesa com Antônio Lisboa e Edmilsom Ferreira, dois cantadores da gota serena, o evento tem início as 20:00hs, com Cobra Cordelista e o forró Curupira.


LOCAL: O evento acontece no Restaurante Espeto na mesa (antigo bar da poeira) que se localiza na avenida comercial após o restaurante Recanto Gaúcho das 20:00 hs até as 00:00 hs.

INFORMAÇÕES FONE 8649 – 6768/8828 - 0242